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Previsão de chuvas aumenta atenção sobre nível do Rio Acre, em Rio Branco

Previsão de chuvas aumenta atenção sobre nível do Rio Acre, em Rio Branco

As águas do Rio Acre na capital acreana continuam baixando. De quarta-feira, 23, para quinta, 24, o manancial diminuiu 54 centímetros e atingiu a marca de 11,80 metros, conforme medição feita às 12h.

Apesar da contínua vazante, há previsão de muita chuva entre os dias 29 de janeiro e 4 de fevereiro, o que deixa a Defesa Civil Municipal e Estadual em alerta.

“Nesse período de inverno amazônico tudo pode acontecer. A subida do nível do rio depende principalmente do volume de chuvas. A previsão indica maiores volumes para o final de janeiro e início de fevereiro, porém, como o sistema é bastante dinâmico o cenário pode sofrer alterações a qualquer momento”, explica o coordenador da defesa Civil Estadual, tenente-coronel James.

A Defesa Civil Municipal não soube informar se as três famílias que buscaram abrigo na casa de parentes já retornaram para suas residências.

Cruzeiro do Sul

A situação no município de Cruzeiro do Sul não é boa como na capital. Só nesta quinta-feira, 24, o nível do Rio Juruá subiu mais de 70 centímetros em 12 horas. Conforme dados da Defesa Civil do Município, o manancial marcou 12,53 metros na medição das 12h.

O rio já ultrapassou a cota de alerta de 11,80 metros e se aproxima da de transbordamento, que é de 13 metros.

A Prefeitura de Cruzeiro do Sul e a Defesa Civil adotaram medidas preventivas para garantir a segurança dos moradores de área de risco. Inclusive, um abrigo público está sendo organizado na Escola Corazita Negreiros.

O monitoramento do Rio Juruá e seus afluentes é feito de hora em hora pelos órgãos de defesa, que apontam provável transbordamento do manancial. No Alto Juruá – Marechal Thaumaturgo e Porto Walter – os níveis dos afluentes se encontram elevados.

Rio Madeira

A sinalização de “precipitações importantes” na região do Rio Madeira, em Rondônia, levou a Agência Nacional de Águas (ANA) a marcar duas reuniões da Sala de Crise, na próxima semana, para acompanhar a situação.

Na primeira reunião da Sala de Crise, ficou decidido que a situação atual não demanda medidas operativas, como a regulagem de comportas de usinas para evitar problemas na região. No Rio Madeira, estão duas das mais importantes hidrelétricas do país, Jirau e Santo Antônio.

Contudo, caso o Madeira chegue a um metro de atingir o nível da pista BR-364 em seu trecho crítico, a situação será monitorada com boletins diários do nível, vazões e operação dos reservatórios das hidrelétricas.

“Ontem [quarta-feira,23] tivemos uma videoconferência com técnicos da ANA, Corpo de Bombeiros de Rondônia e outros órgãos. Segundo eles, o Rio Madeira não tem risco de inundação”, disse o tenente-coronel James.

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