Após o acidente entre dois jetskis no último sábado, 12, representantes da Marinha do Brasil e do Corpo de Bombeiros do Acre se reuniram para conversar sobre a possibilidade da implantação de um posto do Sistema de Segurança do Tráfego Aquaviário em Rio Branco.
A colisão entre duas motos aquáticas causou a morte da jovem Maicline da Costa, de 26 anos, e do bebê de sua irmã, Hinauara Costa, que estava grávida de quatro meses. A Marinha do Brasil, através do Comando do 9º Distrito Naval, e a Polícia Civil já abriu um inquérito para investigar o acidente.
Segundo dados da Marinha, em 2018, foram instaurados nove inquéritos para investigar acidentes entre embarcações no Acre.
Atualmente, a Marinha do Brasil atua por intermédio da Agência Fluvial de Boca do Acre, que atende Rio Branco e mais 11 municípios; da agência fluvial de Eirunepé (AM), que atende outras três cidades acreanas; e da agência fluvial de Cruzeiro do Sul, responsável por outros seis municípios.
O subcomandante do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Antônio Velasquez, explica que as duas corporações estudam um possível convênio para atender a demanda da capital acreana.
“É um convênio para que possamos realizar o trabalho de fiscalização em Rio Branco. Hoje, temos duas agências fluviais que fazem essa cobertura no nosso estado, que é uma área muito grande. Há a necessidade da implantação de uma agência aqui.”
A ideia é que os bombeiros possam atuar na fiscalização de equipamentos e na condução de embarcações no Rio Acre.
“Eles falaram que tinham interesse em abrir, mas há necessidade de um espaço. Então, dentro dessa situação, nós fizemos um contato com o Governo do Estado, para fazer uma análise de um local que possa ser cedido para a fixação de uma capitania em Rio Branco.”
BRUNA MELLO