Depois de três dias buscas, chegou ao fim a procura por Adriano Pereira, que matou a mãe adotiva e a vizinha dela no ramal Arco-íris, em Rodrigues Alves. Ele foi morto durante confronto entre a polícia na manhã desta quinta-feira, 3, na comunidade. De acordo com a PM, criminoso não quis se entregar e disparou contra a guarnição.
Desde segunda-feira, 31, Pereira era procurado por matar a mãe adotiva, Sebastiana Pimentel, de 52 anos, com um tiro no pescoço. Ela dava conselhos e pedia que o filho deixasse a vida do crime, quando foi executada por ele.
Em seguida, na terça, 1ª, pela manhã, Pereira apareceu na comunidade e matou outra mulher que morava próximo a casa da mãe dele. Maria Alice de Araújo, de 50 anos, também foi assassinada com um tiro no pescoço. A mulher estava na cozinha quando o homem mirou pela janela e efetuou o disparo.
Na ação, um policial também foi atingido na perna. O suspeito foi encontrado na mesma comunidade onde cometeu os crimes. De acordo com o comandante da PM, major Evandro Bezerra, o homem já tinha sido visto pelos policiais, mas conseguiu escapar nas primeiras vezes que foi localizado.
“Teve algumas equipes nossas que já tinham se deparado com ele no visual, de muito longe e não teve como chegar. Como era um indivíduo conhecedor da área, então ele entrava e saía da mata com muita facilidade de se deslocar”, afirmou o comandante.
Na manhã desta quinta, uma patrulha da PM conseguiu chegar mais perto do suspeito, que não quis atender a ordem para se entregar e efetuou um disparo contra a guarnição e atingiu um policial na perna. Segundo o comando da PM, o policial foi ferido sem gravidade.
Os policiais que participavam da operação reagiram e não deram mais chances para que o suspeito efetuasse outros disparos contra a guarnição. “Ele atirou no policial e tentou contra a guarnição que revidou e neutralizou”, disse o major Evandro Bezerra, que foi para o local da ocorrência assim que ficou sabendo da morte do suspeito.
Os crimes chocaram os moradores do ramal do Arco-íris, que afirmaram que o suspeito ameaçava fazer outras vítimas na comunidade em nome de uma “ordem divina”. Por conta disso, praticamente todas as famílias deixaram suas casas e foram para a cidade.