A capital do Acre Rio Branco registrou 116 novos diagnósticos de HIV em 2018. Os dados são do Programa Estadual DST/Aids. O total registrado na capital acreana representa mais de 70% do número geral de diagnósticos confirmados no estado.
Ao todo, o Acre confirmou 160 novos casos do vírus no ano passado, a mesma quantidade de casos registrados em 2017. O levantamento mostra também o número de óbitos pela doença e de pessoas vivas infectadas.
O coordenador do Programa Estadual DST/Aids, Nelson Guedes, explicou que os números do levantamento são proporcionais ao total de diagnósticos e não a taxa de incidência e nem da população.
“O boletim epidemiológico de 2018 só vai fechar na metade de 2019. Por enquanto estão fechados nesses números, mas pode ter alteração”, explicou argumentou.
O levantamento mostra que quatro pessoas morreram em 2018 vítimas com HIV. Um portador do vírus morreu por causa de outro problema de saúde. Já em 2017, sete pessoas faleceram devido ao vírus.
“Até 2013, o tratamento era para pacientes com carga viral abaixo de 500 cópias. Mas, todo paciente, independente se é portador do HIV ou Aids, abaixo de 500 cópias tomava medicação. Quem estava acima disso não tomava a medicação. O tratamento universalizou, independente da carga viral o paciente toma a medicação”, reforçou.
Guedes acrescentou que o paciente inicia o tratamento logo após o diagnóstico para evitar que o quadro se transforme em Aids. Ele ressaltou a importância do exame e diagnóstico precoce.
“Pode ser um paciente com HIV, mas pode ser também um indetectável. Descobriu precocemente que estava com HIV, iniciou o tratamento, se cuidou e está com a carga viral indetectável, que são pessoas que conseguem ter o diagnóstico precocemente e iniciam o tratamento”, disse.