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Após mais de 20 dias, polícia não avançou em caso de bebê achado morto em sacola

Após mais de 20 dias, polícia não avançou em caso de bebê achado morto em sacola

A Polícia Civil continua fazendo diligências em busca de pistas e suspeitos pelo caso do bebê achado morto em um saco de lixo por um gari, no dia 13 de dezembro, no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco.

Após mais de 20 dias, a delegada Elenice Frez, que investiga o caso na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), informou que não conseguiram nenhuma pista nas imagens das câmeras de segurança no local.

“Essas situações são muito complicadas e difíceis de esclarecer, pois não se consegue nada com câmera e não tem nenhuma testemunha. Chegou algumas informações que eu chequei, mas não se conferiu e não tinha nenhuma diligência pendente”, explica.

A delegada explica que ainda falta ouvir mais um morador da casa onde o saco de lixo foi achado pendurado. O morador é um policial militar que vive com a esposa e o filho no local.

“Eu vou ouvir ele [policial militar] para saber se tem alguma informação nova, mas creio que não. Os moradores ouvidos negaram envolvimento no caso”, afirma.

Bebê achado morto

O saco de lixo com o bebê morto foi deixado pendurado em uma cerca de madeira do bairro Seis de Agosto, em Rio Branco. Um gari achou a criança quando fazia a transposição do lixo, no Centro de Rio Branco, no dia 13 de dezembro.

A Polícia Militar informou que o caminhão estava cheio e tinha acabado de recolher o lixo no bairro.

DNA recolhido

A polícia confirmou também que guardou uma amostra de DNA da criança. O objetivo é fazer exames quando a mãe do bebê for achada e, dessa forma, confirmar o parentesco.

O Instituto Médico Legal (IML) informou também que a causa da morte do bebê não foi confirmada.

Um dia após ser achado, a delegada Elenice Frez contou que a criança nasceu com vida e teria sido asfixiada. Elenice destacou ainda que o bebê já estava em tempo de nascer e que foi um parto normal e não um aborto.

Ajuda da população

A Polícia Civil reforçou o pedido de ajuda para localizar a mãe da criança. A população pode ligar para o 181 e colaborar com as investigações. A delegada Elenice chegou a pedir, no início das investigações, ajuda de populares para entender o que aconteceu. (Quésia Melo / Do G1 AC)

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