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Prefeita Socorro Neri recebe visita do coordenador do Projeto Rondon

Na condição de presidente da Associação dos Municípios do Acre (Amac), a prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, recebeu na tarde desta quarta-feira, 23, o coronel do Exército Brasileiro Yatabe, do Ministério da Defesa, gerente do Projeto Rondon.

“Trata-se de uma visita de cortesia à prefeita, que na condição de presidente da Amac representa os prefeitos de doze municípios do estado do Acre, que em julho receberão as atividades do Projeto Rondon. Como ela assumiu agora a associação, esta visita serve para mostrarmos, explicarmos o projeto, para que ela também possa participar”, explicou Yatabe.

De acordo com o coronel, em julho deste ano, doze municípios do Acre serão contemplados com as atividades desenvolvidas pelo projeto executado pelo Ministério da Defesa em parceria com governos estaduais, municipais e Instituições de Ensino Superior (IES) públicas e privadas com o objetivo de contribuir para a formação do jovem universitário como cidadão e para o desenvolvimento sustentável nas comunidades carentes.

Em 2019, os municípios acreanos a receberem as ações do Projeto Rondon serão Acrelândia, Assis Brasil, Brasileia, Bujari, Capixaba, Epitaciolândia, Feijó, Manoel Urbano, Plácido de Castro, Porto Acre, Senador Guiomard e Xapuri.

“As ações do Projeto Rondon, que já são conhecidas de todos nós, são ações sempre muito significativas, à medida em que deixam sempre nos municípios boas experiências, boas práticas, bons conhecimentos, alicerçados no ensino e na pesquisa que esses estudantes recebem no ambiente universitário”, enfatizou Socorro Neri, acrescentando que enquanto presidente da AMAC vai acompanhar e prestar apoio para que a atividade alcance êxito.

O secretário da Casa Civil do Município de Rio Branco, Márcio Oliveira, e o subcomandante do 4º Batalhão de Infantaria de Selva, major Magno, participaram do encontro.

 O início do projeto – Em sua primeira operação, também chamada de Operação Piloto ou Operação Zero, realizada em julho de 1967, o Projeto Rondon contou com a participação de 30 alunos e dois professores da Universidade do Estado da Guanabara -atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro, da Universidade Federal Fluminense e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Durante 28 dias, rondonistas realizaram trabalhos de levantamento, pesquisa e assistência médica no território de Rondônia. Em junho de 1968 foi criado o Grupo de Trabalho Projeto Rondon, subordinado ao então Ministério do Interior, efetivando assim, a criação do Projeto.

Funcionando até 1989, e retomado a partir de 2005, o Projeto beneficia os municípios previamente selecionados com o envio de professores e alunos universitários de diferentes áreas do conhecimento.

Poderosa ferramenta de transformação, tanto de universitários quanto das comunidades beneficiadas, o Projeto Rondon prioriza a formação de multiplicadores entre produtores, agentes públicos, professores e lideranças locais. Com isso, permite que as ações tenham efeitos duradouros, favorecendo no longo prazo a população, a economia, o meio ambiente e a administração locais.

O aprimoramento de valores humanitários dos rondonistas manifesta-se na intensificação do sentimento de responsabilidade social e coletiva, em prol da cidadania, de defesa dos interesses nacionais, contribuindo na sua formação acadêmica e proporcionando-lhe o conhecimento da realidade brasileira.

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