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Alegando crise para não contratar policiais, governo segue com nomeações de comissionados

Mesmo falando a todo o momento em crise financeira, redução de cargos e sem dinheiro para contratação de novos policiais civis e militares, o governador Gladson Cameli (Progressistas) segue nomeando aliados, parentes de aliados e até pessoas ligadas à gestão do ex-governador Tião Viana (PT).

O Diário Oficial do Acre (DOE) de ontem, 11, traz mais de 100 nomeações de cargos em comissão, inclusive um membro da equipe da gestão anterior. Com salário de R$ 3 mil, o ex-diretor administrativo do Hospital João Câncio Fernandes, em Sena Madureira, Augusto Gesner Barros Areal, passará a prestar serviços no Instituto de Meio Ambiente e Análises Climáticas do Acre (IMAC).

O governador nomeou também o ex-deputado Ney Amorim, candidato nas últimas eleições pelo PT, no cargo de secretário Extraordinário para Assuntos Estratégicos. Em pasta semelhante, foi nomeado o ex-prefeito de Cruzeiro do Vagner Sales (MDB) para a Secretaria de Articulação Política.

Em relação às duas secretarias, o porta-voz do governo Rogério Wenceslau disse que ambas estavam previstas na reforma administrativa encaminhada à Assembleia Legislativa no final de 2018.

Ainda no rol de apadrinhados nomeados, o Diário Oficial trouxe dois nomes de destaque nesse novo governo. O filho de Vagner Sales, Fagner Sales, foi nomeado para o cargo de diretor no Deracre. O senador Márcio Bittar (MDB) emplacou o filho João Paulo Bittar como chefe de Departamento no Instituto de Assistência e Inclusão Social.

 

 

 

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