O governador Gladson Cameli (PP), também presente na sessão, ao ler a mensagem governamental, reforçou o compromisso com o bem-estar do acreano.
“Venho reafirmar os propósitos expressos em nosso plano de governo, legitimados pela vontade livre e soberana dos cidadãos acreanos. Pelo processo democrático, a população pediu mudanças e nós apresentaremos isso a ela. Assumimos essa responsabilidade num momento de transformação no cenário político, um grito sufocado por justiça e desenvolvimento”, disse.
Gladson enfatizou que de fato o Acre vive de repasses federais e que numa mínima queda das receitas, a economia do Estado sofre.
“Sob outra perspectiva, sem muito esforço analítico, é possível perceber a fragilidade da iniciativa privada do nosso Estado. Qualquer vento desfavorável aos repasses do Governo Federal, a economia desaquece e a taxa de desemprego aumenta praticamente na mesma proporção. Há uma relação forte de dependência entre o Estado e a economia acreana.”
Ao citar a Reforma Administrativa e o contingenciamento de gastos para equilibrar as contas públicas, pediu a união dos Poderes. “Quebramos a hegemonia de 20 anos de um processo político que vendia um ideal que não existe. Necessitamos agora da união e esforço de todos os Poderes. Iremos governar com a colaboração de todos. A segurança pública será prioridade no meu governo, pois o cidadão acreano, atualmente, anda amedrontado”.
Disse mais: “Também garantiremos a conclusão de obras importantes na área da saúde e educação. Afirmo que não há nada mais esperado por um político do que entregar um Estado em situação melhor do que a que ele recebeu, e essa é minha missão”, falou.
Ao citar o agronegócio, Cameli pediu o apoio da Assembleia Legislativa para aprovar projetos que acabem com entraves burocráticos que atrapalham o progresso do Acre.
“O momento é propício, pois, como dizem os sábios, devemos aproveitar as oportunidades dos momentos de crises para nos fortalecer, crescer e gerar bons frutos para as gerações atuais e para as gerações futuras”, frisou.