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Ao avaliar os 30 dias de gestão, Gladson Cameli fala sobre Segurança Pública e homicídios

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Mesmo com quase 30 mortes violentas registradas somente em janeiro, o governador Gladson Cameli (Progressistas) avaliou como positivo os 30 dias de mandato à frente do Palácio Rio Branco. Em coletiva, no Salão Nobre da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o governador acreano pontuou que o problema da Segurança é de todos, e conclamou os poderes no combate ao crime organizado no Acre.

“Eu avalio como positivo. Tenho acompanhado, não estou escondendo os problemas do Estado. Tenho acompanhado todas as situações. É um desafio. E os problemas, eu tenho dito, principalmente na questão da Segurança, que não é só do Executivo, mas temos que envolver toda a sociedade para que a gente possa combater esse crime que atormenta toda a sociedade. Até março vamos reequipar, entregar equipamentos para combater o crime. Não vou permitir, quando se trata dessa questão de crime, que um bandido fique acima de um policial. O policial tem que ser respeitado, bandido tem que ir pra cadeia, e eu tenho dado essa determinação porque tem que cumprir o que está na Constituição”, disse Gladson Cameli.

Ao comentar, especificamente, a respeito do afastamento do secretário de Polícia Civil, Rêmulo Diniz, o governador pontuou que não colocará os problemas para debaixo do tapete. Ele frisou que vai cortar na carne, se preciso, para manter seu governo alinhado com o pensamento da sociedade acreana. Nas entrelinhas, Gladson Cameli deixou claro que Rêmulo Diniz pode voltar a ocupar o cargo.

“Ali é um a questão interna da Polícia Civil. Isso é uma prova. Não estou passando a mão na cabeça de secretário nenhum. Não estou dizendo que ele é culpado ou que é inocente. A Justiça está aí pra investigar. Ele está com crédito e foi afastado para que possa se defender. Respeito muito o secretário Rêmulo, como respeito qualquer cidadão. Ele terá a oportunidade de se defender e ele pode fazer desse abacaxi um grande suco”, salientou.

Em relação à meta dos 100 dias de governo, Gladson Cameli destacou que já orientou seu secretariado para que proceda com as ações incluídas no Plano. Ele pretende, em um curto espaço de tempo, responder as principais demandas da sociedade acreana, mesmo com a crise econômica.

“A meta dos 100 dias é cumprir as obras que se iniciaram e colocar as contas em dias. Eu tenho dito. Já passaram 30 dias, faltam 70 e a determinação foi dada. Daqui a 70 dias, eu vou estar cobrando uma posição do meu secretariado porque eu não vou ficar sem dar uma satisfação para  a nossa sociedade. O crédito  foi dado, agora cabe a mim e ao nosso secretariado darmos uma resposta à nossa sociedade”, comenta.

Quanto aos ajustes no Orçamento, Cameli assegurou que todas as medidas estão sendo adotadas para a contenção de gastos. Ele pediu aos demais poderes que façam ajustes para se adequarem a esse novo momento em que vive o Acre e o país.

“Eu vou pedir que os poderes façam um ajuste nas suas contas. O Executivo está passando por problemas, e o que a gente quer é isso: alinhar. Precisamos cortar, reduzir a máquina, a estrutura, renegociar as dívidas com os credores, com os bancos e realmente assumir. Quando eu tomei a decisão de disputar a eleição e virei governador, os problemas seriam meus a partir de 1º de janeiro, e eu tenho que resolver. Agora, estou muito otimista. Momentos difíceis, não escondo. Eu peço mais uma vez: sei que o povo não aguenta mais esperar, mas paciência, estamos aí com um mês de mandato”, concluiu.

 

 

 

 

 

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