O nível do Rio Acre continua subindo na capital acreana, porém, com menos velocidade. É o que afirma o coordenador de Defesa Civil Municipal, coronel George Santos. Na sexta-feira, 8, as águas subiram 16 centímetros entre as 6h e 15h e atingiram 14,84 metros.
“No começo do dia a média era de 6 cm, mas essa última medição só subiu 4 cm. Em Capixaba, o rio está estabilizando. A tendência é que possamos sentir menos aqui também. Nós continuamos monitorando a situação”, disse o coronel.
O número de famílias retiradas de suas casas e levadas para casa de parentes subiu de três para cinco. De acordo com Santos, foram realizadas 16 vistorias nesta sexta, 8, sendo que as chamadas continuam sendo recebidas pelo 193.
As águas atingiram parte dos bairros da Habitasa, Santa Terezinha, Airton Sena e Triângulo Novo.
O abrigo montado no Parque de Exposições ainda não recebeu nenhuma família, mas permanecerá até abril, quando acaba o período chuvoso e risco de enchentes. Ao todo, 94 boxes foram construídos para alojar possíveis desabrigados.
No interior do estado, o nível do rio oscila de acordo com a região. No município de Brasiléia, as águas seguem baixando e passaram de 9,16 metros na quinta, 7, para 6,07 metros nesta sexta. Já o Riozinho do Rola, o maior afluente do Rio Acre, continua subindo e marcou 15,20 metros.
Em Assis Brasil, após as águas subirem mais de um metro na quinta, o nível voltou a descer e atingiu 4,40 metros.
Cruzeiro do Sul – O Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, atingiu 13,80 metros nesta sexta, 8. Mais de 8 mil moradores estão sendo afetados pela cheia do manancial. Ao todo, 41 casas já foram desocupadas pelas famílias, totalizando 239 pessoas sob os cuidados da Defesa Civil.
Ao menos oito comunidades estão alagadas, o que afeta diretamente 28 mil pessoas. O prefeito em exercício, Zequinha Lima, decretou situação de emergência ainda na quinta-feira, 7.