A convocação dos aprovados nos concursos das polícias Militar e Civil foi o principal tema de debate na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) na sessão ordinária de terça-feira, 19. Na ocasião, os parlamentares defenderam a antecipação do chamamento. O Governo do Estado estipulou o mês de julho para dar início à convocação.
Ao comentar sobre o assunto, o deputado Roberto Duarte (MDB) frisou que essa teria sido uma das promessas de campanha feita pelo governador Gladson Cameli (PP).
“A palavra do governador e do vice tem que ser cumprida e eu vou cobrar que isso aconteça”, disse ao propor que a Aleac, junto à equipe de governo, divulgue um cronograma de convocação. “Esta casa precisa fazer uma negociação junto ao Executivo para garantir a convocação imediata dessas pessoas, se possível prorrogar, inclusive, o prazo de validade do concurso público para que os aprovados no certame não sejam prejudicados”, destacou.
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), por sua vez, sugeriu que a data de validade do concurso seja prorrogada. “Os aprovados precisam de algo mais concreto, por isso eles vieram a esta casa hoje. Sobre os prazos de validade do concurso, eles também podem ser alterados. Esta é uma casa de leis. A gente pode resolver isso até que se encontre um desdobramento para o problema”, frisou.
O líder do governo na Casa do Povo, deputado Gehlen Diniz (PP), na ocasião, reforçou que o atual governo irá chamar os aprovados. “O governador já garantiu que vai contratar e tenho certeza de que ninguém é contrário a isso, até porque a nossa população precisa. O Acre é o quarto estado mais violento do Brasil e eu quero contribuir com esse governo que ajudei a construir”.
Disse mais: “Não encarem o governo como adversário, pois não há ninguém mais interessado na contratação de vocês do que o governador. Está sendo feito um levantamento para buscar uma solução o mais rápido possível. Estamos todos juntos para resolver essa situação, que é de interesse de todos”, frisou.
Cronograma oficial – Quanto à elaboração de um cronograma oficial, o porta-voz do governo, o jornalista Rogério Wenceslau, frisou à imprensa que ainda não ocorreu devido à situação financeira do Estado. “Tudo depende da situação financeira do Estado. As receitas oscilam mês a mês, então, toda e qualquer despesa deve obedecer ao limite da Lei de Responsabilidade Fiscal e à disponibilidade financeira”, afirmou.