O presidente da Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário (Asspen/AC), Eden Alves Azevedo, relatou em nota enviada à imprensa ontem, 25, a respeito das visitas realizadas ao Complexo Francisco D’Oliveira Conde. Ele pontuou que demandas antigas ainda não foram atendidas.
“Na atual conjuntura havia uma expectativa de melhorias, mas o que se apresenta é algo nefasto e deprimente. Falta de efetivo, redução do banco de horas, não pagamento do 14º salário, não pagamento do 13º salário, promoções paradas, instalações e alojamentos precários, perseguição, coação e desrespeito ao agente penitenciário. Entre outras situações, a classe sangra e exige mudança da postura do governo”, escreveu ele em parte da nota.
O sindicalista pontuou que é necessário que a população acreana conheça o que acontece na FOC. Ele pediu providências imediatas por parte da gestão de Segurança Pública do Acre.
“Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário vem a público informar das condições de trabalho em que a classe é submetida sem o pagamento e apoio necessário do governo. Os encaminhamentos estão sendo providenciados, em vista desse momento delicado e insuportável”, salienta.
A GAZETA entrou em contato com o diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), Lucas Gomes. O diretor não quis comentar as declarações de Azevedo, mas disse que se manifestaria por meio de nota. “Vamos nos manifestar por meio de nota”, disse Gomes.