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Gazetinhas – 13.02.2019

*Foi peia!
*Da oposição na base do governo, na sessão de ontem, na Assembleia Legislativa.
*O assunto:
*O famigerado decreto governamental que restringiu em 25% a participação das empresas acreanas nas cotações feitas para as licitações do Estado.
*O líder do governo, deputado Gehlen Diniz, bem que tentou explicar, argumentar…
*Provocou os colegas oposicionistas, chamando-os até de “mentirosos”.
*Mas, não convenceu nem os próprios pares, tampouco os empresários ou a imprensa.
*Interpretações equivocadas (ou não) à parte, disse bem o deputado Edvaldo Magalhães quando destacou que, no mínimo, os empresários deveriam ter sido chamados para uma discussão mais ampla, antes da alteração da norma.
* “É um tema polêmico, não é um tema menor”, disse ele.
*E que, sim, sem o devido diálogo, deixa o setor produtivo numa posição de insegurança e desconfiança sobre as reais intenções do governo e sobre o que mais virá pela frente.
*Do deputado Roberto Duarte veio também uma posição sensata.
*Ele ressaltou que, embora a medida não seja ilegal do ponto de vista jurídico, e, de fato, não é…
*Faltou sensibilidade da equipe econômica ao não compreender a realidade do mercado local, as diferenças na carga tributária, por exemplo, que podem afetar (e muito) a competitividade das empresas acreanas diante da realidade de outros estados.
*Pelo que se ouve e o que se vê, um assunto realmente complicado para se compreender;
*Pelos próprios deputados, pelos empresários, por jornalistas, pelo visto pelo próprio governador (!)…
*E que, exatamente por isso, deve ser sim muito bem explicado pelos tais “técnicos”, que, pelo que se tem visto, só pensam nas frias tesouradas das contas públicas, seja a que custo político e social for.
*Ainda sobre o deputado Roberto Duarte, leitor liga para elogiar a postura do parlamentar.
* “Caiu pra cima e caiu de pé, ao ser preterido do cargo da primeira secretaria”.
*Fã?!
*Cuidado que o gaúcho não vai mais nem querer pisar no chão.
*Constrangedora para o governo, pra dizer o mínimo, a recomendação do Ministério Público à Aleac contra a nomeação do o ex-secretário Alércio Dias para o cargo de diretor-presidente do Acreprevidência.
*A promotora Myrna Teixeira, da 1ª Promotoria Especializada na Defesa do Patrimônio Público, diz que o ex-secretário não reúne as condições exigidas pela lei para ocupar o cargo, uma vez que foi condenado por improbidade administrativa.
*É justo, justíssimo.
*Agora, vamos ver se a mesma régua será usada para outros apadrinhados já nomeados com complicações semelhantes com a Justiça.

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Fabiano Azevedo: