Os vereadores de Rio Branco receberam ontem, 21, no parlamento municipal, a Diretoria da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb). O objetivo da visita seria para prestar esclarecimentos acerca das denúncias dos supostos atos de corrupção envolvendo o órgão.
Estiveram presentes na sessão Cláudio Mendes, assessor da presidência da Emurb; Gabriel Gomes, diretor-presidente em exercício, Mauro Roney, Controlador Interno; Ada Barbosa Derze, chefe da Controladoria-Geral do Município; Raquel Eline, Procuradora-Geral do Município; Maria Cristina, da Comissão Permanente de Licitação da Prefeitura; e Edson Rigaud, secretário Municipal de Finanças.
O vereador Railson Correia (Podemos), autor do requerimento solicitando a presença dos representantes da Emurb na Casa, destacou a importância do debate. Disse ainda que a explanação feita pelo órgão poderá servir de base caso o parlamento municipal implemente a Comissão Especial de Investigação (CEI) para apurar as denúncias contra a Emurb.
“Caso a CEI venha a ser instalada, o debate de hoje servirá como um norte. Essa Casa não compactua com nada ilegal, e a prova disso é que estamos aqui esmiuçando esse assunto. Temos zelo com o dinheiro público”, disse.
Reforçou ainda que a presença deles na Casa não tinha o condão de desqualificá-los, apenas suprir as dúvidas dos vereadores. “Que fique claro que esse requerimento não teve, em nenhum momento, a intenção de desqualificar, diminuir ou abafar qualquer investigação ou qualquer profissional da Emurb. Nosso objetivo é apenas debater mais profundamente o assunto, permitindo que os vereadores tirem suas respectivas dúvidas”.
Com relação à denúncia de que a Emurb teria fraudado processo licitatório e comprado materiais até 23% mais caro do que a ata vigente, o administrador-financeiro da Emurb, Gabriel Gomes, disse não ser verdade.
Ele frisa que toda a compra ocorreu dentro da legalidade e que toda a documentação comprovando a lisura do processo foi devidamente encaminhada ao Tribunal de Contas do Estado.
“Com relação a essas denúncias, o que posso dizer é que não procede. Na realidade, o que aconteceu é que foi feito um processo licitatório e, depois de concluído, a empresa ganhadora foi convocada para assinar a ata de registro de preço, porém, por falta de um documento por parte dela, não foi possível.