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Escola é invadida duas Vezes em um período de 24 horas

Em um período de 24 horas, a Escola Elias Mansour, no bairro Taquari, em Rio Branco, foi invadida e teve os fios de energia furtados. A instituição é a mesma que foi invadida em julho do ano passado por um homem que usou o lençol da Hello Kitty para esconder o rosto.

Desta vez, os criminosos entraram na madrugada de segunda-feira, 11, fizeram uma espécie de reconhecimento da área e voltaram na madrugada de terça, 12, para cortar os fios de energia do pavilhão administrativo e furtar um liquidificador industrial da cantina.

“Entraram de domingo para segunda, não teve imagem e nem nada, mas deixaram marcas e não sumiu nada. De segunda para terça, cortaram todos os fios do pavilhão administrativo, não sei se levaram porque ficam dentro do forro, mas acredito que sim”, relatou o coordenador administrativo da escola Evilázio Gomes.

O coordenador explicou que os criminosos sempre entram pelo teto do colégio ou por uma abertura que tem na parte de trás. Gomes disse que deve ir a Divisão de Investigação Criminal (DIC), na quinta, 14, para registrar a ocorrência.

“Temos que repor o material e fazer o conserto das coisas antes do início do ano letivo. Como foi a parte administrativa, não ficamos preocupados apenas com o ano letivo, mas também porque ficamos sem computador, energia. Consegui ligar o servidor e imprimir documento, mas meio que na gambiarra”, lamentou.

Patrulhamento

O comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar do Acre (PM-AC), major Edvan Rogério, garantiu que são feitas rondas e patrulhamentos constantemente na região da escola. Porém, ele afirmou que a escola precisa ter um sistema de vigilância para inibir a ação dos criminosos.

“Alguns casos até fazemos a prisão em flagrante, alguns são velhos conhecidos nossos. Temos viaturas que patrulham por lá, mas esses eventos pontuais, como furtos em escolas, não temos como evitar se a escola não tem um sistema de vigilante”, confirmou.

O major falou também que sempre são realizadas operações na região. “Estamos fazendo em torno de cinco a seis operações semanais em pontos que consideramos problemáticos. O Taquari e Praia do Amapá são de conhecimento público, então, são feitas operações além do policiamento naquela área”, garantiu.

Furtos

O coordenador administrativo da escola, Evilázio Gomes, falou que apenas no ano passado ocorreram entre oito a nove furtos no colégio.

“A polícia vem aqui, tira foto e nada. Entraram por cima, quebraram a telha, cortam os fios da energia ou do alarme e levam o que podem carregar. Geralmente levam os fios, que são mais fáceis trocar”, disse.

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