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Gehlen Diniz e Edvaldo Magalhães protagonizam o primeiro embate entre situação e oposição na Aleac

O segundo dia de trabalho no plenário da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), ocorrido na quinta-feira, 7, foi marcado pelo debate acirrado entre o deputado Gehlen Diniz (PP), da base governista, e o oposicionista Edvaldo Magalhães (PCdoB). A pauta, as recentes demissões dos servidores da Rádio Difusora Acreana.

Magalhães pontuou que o atual governo estaria agindo imprudentemente. “O Gladson amolou a faca de forma exagerada e não viu a realidade da administração pública. Não avaliaram as consequências. Tem servidor lá que não é petista, que nunca balançou uma bandeira. Essas pessoas merecem respeito”, disse o comunista ao sugerir que o governo envie à Casa Legislativa um Projeto de Lei, em caráter de urgência, para evitar mais demissões.

“Profissionais premiados, que possuem até mais de trinta anos de Casa, estão sendo dispensados. Isso não está certo. Nesse sentido, sugiro ao governador que envie a essa Casa, o mais rápido possível, um projeto regulamentando a questão. Não é correto o que ele está fazendo”, falou.

Em resposta ao pronunciamento do comunista, o líder do governo, deputado Gehlen Diniz, esclareceu que as demissões ocorrem devido à crise econômica, o que gerou corte de despesas.

“São profissionais de excelência que, infelizmente, não poderão exercer as atividades por falta de recursos. Mas, ressalto que a culpa não é do nosso governo, mas sim do PT, que durante 20 anos nunca resolveu a situação dessas pessoas. Nunca elaboraram um plano de cargos e carreiras de remuneração dos servidores”, rebateu.

Em aparte, Edvaldo frisou que mesmo sem um plano de carreiras, os governadores da FPA optaram por mantê-los nos empregos, e ironizou: “O salário de dois Rouxinhos resolveria o problema da Difusora”, fazendo referência à nomeação do assessor Júlio César de Farias, o Rouxinho, para o cargo de Chefe de Departamento da Funtac.

Colocando fim ao debate, o líder do governo lembrou ao colega de parlamento que a suspensão do pagamento das pensões de ex-governador, como a do petista Jorge Viana, também resolveria a questão. “O não pagamento da pensão ao ex-governador Jorge Viana, pelo valor, também resolveria a questão”.

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