O prefeito de Manuel Urbano, Tanizio Sá, revelou na tarde de ontem, 7, que teme pela própria vida e de familiares. Nesse sentido, o prefeito encaminhou ofício ao Comando da Polícia Militar do Acre sobre a necessidade de escolta policial.
O medo, segundo o gestor, se agravou depois que ele foi vítima de um atentado de envenenamento na última quarta-feira, 6. Na manhã de ontem, portas da Prefeitura foram arrombadas e pertences do gabinete do prefeito foram subtraídos, incluindo um notebook de uso exclusivo de Tanizio Sá.
Questionado a respeito de onde partiriam os ataques a ele e à Prefeitura de Manoel Urbano, ele pontuou que tem efetuado uma série de demissões para adequar o município à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
“Quando eu assumi estava com 79% acima da LRF. Reduziu, mas, mesmo assim, não chegou aos 54% que determina a lei. As contas do município estão tudo em dias. Estou fazendo uma série de demissões. Pode ter vínculo, mas não posso afirmar”, disse o prefeito.
Dois delegados foram deslocados na manhã de ontem, 7, para acompanhar o caso do arrombamento à Prefeitura. Sete pessoas foram ouvidas, entre elas um suspeito de ter participação direta na ação.