A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), segue com suas equipes mobilizadas para o monitoramento do consumo do açaí na capital. Até sexta-feira, 15, 3.500 haviam sido realizados pelos técnicos do Centro de Apoio Diagnóstico (CAD), desde que o Município divulgou o resultado da análise do produto comercializado na cidade. O fim do atendimento no CAD está previsto para esta segunda-feira, 18.
De acordo com a Semsa, a Prefeitura realiza o monitoramento laboratorial da polpa do açaí comercializado em Rio Branco desde 2016, como parte da execução do Plano de Ação referente à comercialização do produto como alimento seguro para a população. Durante dois anos, os exames realizados não detectaram nenhum perigo à saúde da população.
Entre os meses de novembro e dezembro de 2018 o Departamento de Vigilância Sanitária do Município realizou coleta de polpa de açaí em pontos estratégicos da cidade e encaminhou as amostras ao Laboratório Central de saúde Pública do estado do Acre (Lacen), que por sua vez as encaminhou ao Instituto Adolfo Lutz para análise.
O resultado da análise do laboratório apontou que a maioria das amostras estava própria para consumo, sendo que apenas as amostras coletadas no Mercado Público Elias Mansour apresentaram resultado positivo para fragmentos de DNA de Trypanosoma Cruzi, protozoário causador da doença de Chagas.
Doença de chagas – O Mal de Chagas é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, que pode ser adquirida por meio do contato com as fezes do barbeiro, seja pela pele, seja via oral. Entre os principais sintomas estão febre, inchaço e problemas cardíacos. É uma doença que se não for tratada, pode levar à morte.