“Existe uma inclinação minha e do deputado federal Jesus Sérgio de aceitar o convite”. A frase é do presidente da Executiva Estadual do Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Acre, deputado Luiz Tchê, ao comentar sobre a possibilidade da sigla passar a compor a base de apoio ao governo de Gladson Cameli (PP).
O pedetista, em conversa com a equipe do jornal A GAZETA, disse que está em Brasília para tratar sobre o assunto com o presidente nacional do partido, Carlos Lupi.
“Estou em Brasília. Tenho uma audiência com o presidente Lupi nesta terça-feira, 19, justamente para tratar desse apoio à base do governador Gladson Cameli. O PDT realmente foi convidado. A princípio, são apenas sondagens, conversas que foram feitas. Temos uma inclinação, Jesus e eu, de aceitarmos o convite. E isso será repassado à Executiva Nacional na reunião de terça”, disse ao pontuar ainda que na tarde de segunda-feira, 18, teria tido uma conversa com o deputado Jesus Sérgio (PDT) sobre o assunto.
Quanto a nível nacional, Tchê confirmou que o partido continua compondo o bloco de oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Ele frisa que a mudança de lado em nível estadual não implicará no posicionamento da sigla em Brasília.
“O PDT é oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Não significa que apoiando o Gladson teríamos que apoiar o Bolsonaro. O PDT nacional já se colocou nesse patamar de oposição, porém, não faremos a oposição do quanto pior, melhor. Tanto é que o projeto da Previdência, que o Ciro Gomes defendeu, é o que está sendo discutido no Congresso Nacional nesses meses que se avizinha”, finalizou.