Bomba
O governador Gladson jogou uma bomba no colo dos empresários acreanos ao assinar decreto determinando que não podem ser solicitadas cotações apenas de empresas locais, devendo existir sempre que possível mais quatro cotações, especialmente para que 75% delas sejam de outras praças”.
Revoltados
A mudança gerou revolta e mobilização dos empresários locais que pedem a revogação do decreto, alegando que a decisão do governo trará prejuízos à economia do Acre, beneficiando empresários de outros Estados.
Debates
Uma reunião está prevista para acontecer na próxima segunda-feira, 11, entre os empresários e o governo. Eles estão na expectativa que Gladson revogue a medida.
Sem consulta
Os empresários alegam que em nenhum momento foram consultados pela equipe econômica do governo a respeito do assunto. Defendem também que a medida adotada por Cameli não seria o meio mais correto de inibir o que eles classificam como “pasteiros”.
Medida errada
“Existem meios legais de fazer isso, como exemplo, acompanhar se as empresas estão realmente locadas no espaço registrado, se têm cumprido seus repasses ao governo”, disse Celestino Oliveira, presidente da Acisa.
Parecer
O governador Gladson Cameli já confirmou que aguarda tão somente um parecer Legal da Procuradoria Geral do Estado para deixar de pagar as pensões vitalícias que são concedidas aos ex-governadores, ou suas viúvas e dependentes. Tem defendido a tese de que a população desaprova a medida, além de lembrar que o valor gasto com o pagamento tem feito falta aos cofres públicos.
Na base de Gladson
Crescem os rumores de que os deputados do PRB integrarão a base de apoio ao Governo de Gladson Cameli (PP). Praticamente tudo certo, faltando apenas à executiva nacional bater o martelo.
Aumenta a base
Caso seja concretizada a mudança, Gladson passará a contar, em Brasília, com seis parlamentares na bancada federal, empenhados em alocar recursos. Na Aleac, o número pode aumentar de doze para 13 parlamentares, fator decisivo em votações de interesse do governo.
Pediram socorro
Membros do Conselho de Administração do Complexo de Piscicultura Peixes da Amazônia S.A se reuniram com o governador Gladson Cameli para tratar do plano de recuperação fiscal, que deve ser apresentado pelos acionistas nos próximos dias, na tentativa de livrar a empresa da decretação de falência.
Mudando o modelo
A Peixes S.A executa um modelo de gestão baseado na parceria público-privada e comunitária. Os acionistas afirmam que esse modelo precisa ser mudado e defendem uma administração única, sem interferência estatal.
Andar sozinha
“Os empresários fizeram um investimento pesado no complexo industrial. No total foram R$ 82 milhões em investimentos e, desse valor, um terço foi bancado pelos sócios. A Peixes da Amazônia precisa andar sozinha, sem a interferência direta do Estado. Nossa meta é produzir, vender e gerar emprego”, disse Beto Moretto, presidente do Conselho de Administração da Peixes da Amazônia S.A.
Planta industrial
Segundo o diretor de Operações da Peixes S.A, Inácio Moreira, o estado necessita desse modelo de planta industrial, pois o mercado consumidor interno e externo já aprovaram o produto.
Governo
O pedido do governador foi para que os empresários e acionistas apresentem um plano dentro do prazo dado pela justiça para recuperação fiscal da empresa, pois o Estado não entende que a concordata ou falência seja a melhor saída para o problema apresentado.
Gladson disse
“Nós precisamos fazer com que a Peixes da Amazônia gere emprego e renda. Pedi que os empresários nos apresentem um plano executável e viável economicamente. A decisão de que o governo recue e saia da parceria firmada anteriormente só será tomada depois que tudo for analisado pela Procuradoria-Geral do Estado e que seja constatada a legalidade do processo”, disse o governador.