Novos arrastões têm assustados os usuários do transporte coletivo em Rio Branco e chamado a atenção da Segurança Pública, que anunciou ações imediatas. A primeira delas é colocar policiais militares à paisana das linhas consideradas mais perigosas. Essa medida começou a ser implantada ainda ontem, 21.
O anúncio foi feito durante reunião na Casa Civil entre representantes da Segurança Pública e das empresas de transportes da capital. Ficou definida uma parceria público-privada que vai garantir a integração de plataforma de unificação de tecnologia, que vai permitir o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) a ter acesso ao monitoramento de câmeras das empresas em tempo real.
“As empresas já possuem algumas ferramentas e a ideia é integrar essas ferramentas ao Ciosp a fim de possibilitar uma ação diferenciada, principalmente, da PM em relação a crimes que ocorrem no interior dos ônibus”, disse o secretário de segurança, coronel Paulo Cézar Rocha.
O comandante da PM-AC, coronel Mario Cesar Farias, disse que o efetivo vai ser reforçado, principalmente dentro dos coletivos.“A Polícia Militar vai estar reforçando e tendo uma atenção especial para esses roubos em coletivos. Nossa preocupação tanto é com o motorista e mais ainda com a população usuária do serviço”, disse.
Arrastões
Só nesta semana, ônibus de uma mesma linha, da Vila Acre, passou por dois arrastões. Na terça-feira, 19, três homens de fizeram um arrastão no coletivo. Na noite de quarta-feira, 20, uma duplatornou a roubar os passageiros da mesma linha, na região da Garapeira, na AC-40.
Conforme o presidente do Sindicato dos Transportes do Acre (Sinttpac), Franscisco Marinho, as linhas mais críticas são Liberdade, Vila Acre, Transacreana e Cidade do Povo, nas quais ocorrem assaltos com frequência.”A gente está nesse embate, pelejando com as autoridades e se Deus quiser vai dar certo. As coisas vão andar a partir de agora. Com o apoio deles [do governo] vai dar tudo certo”, disse Marinho sobre a reunião.
O Comandante da PM disse que houve reunião com os comandantes dos batalhões para reforçar a recomendação.