Quase 700 professores do concurso provisório foram convocados pelo governo do Acre para o início do ano letivo em Rio Branco. A convocação ocorre após protesto da categoria em frente à Casa Civil, na capital acreana, no último dia 1º.
Após o ato, o governo do Acre prometeu chamar os professores pela ordem de classificação. Segundo o Sindicato dos Professores no Acre (Sinteac), o governo precisaria convocar cerca de cinco mil professores para iniciar as aulas.
Porém, a presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, acredita que o número de convocados deve ser menor. Segundo Rosana, as contratações devem ocorrer até abril deste ano.
“Semana que vem vão chamar o pessoal dos programas e concursados efetivos. O número de provisórios vai diminuir porque lotaram um monte de gente que não estava em sala de aula, que estava em outros setores e antes do governo sair mandou todo se lotar”, explicou.
Início das aulas
O diretor de Planejamento e Desenvolvimento da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (SEE), Márcio Matos, explicou que o governo chamou mais de 2.850 mil professores provisórios para atuar em todo estado. Porém, nem todos assinaram os contratos.
“A intenção é chamar todas as pessoas pela ordem de classificação. Os contratos provisórios são para [substituir] aquela pessoa que tirou licença de seis meses ou o professor que está cedido para outra secretaria ou está exercendo cargo de chefia. Essa vaga que era dele continua, porque tem a lotação, mas está em outra função”, ressaltou.
Convocação e formação
Ainda segundo Rosana, foram chamados cerca de 468 professores de pedagogia. Já outros 200 chamados são para áreas específicas. Rosana disse que não tinha o número de convocados nos demais municípios.
“Tem núcleo que ainda nem fez a contratação dos provisórios, porque ainda não tem o representante, mas estão calculando uma média de quatro mil. Esse ano vai estar diferente do ano passado, quando tinham mais de cinco mil. A tendência esse ano é cair, porque muitos que estavam fora voltaram, então, ficaram poucas vagas”, ressaltou.
A formação desses profissionais vai ser feita, segundo Rosana, em horários alternados com as aulas. “Quando começa o ano letivo vão para formação. Fazem aos sábados e horários fora de trabalho, estão na formação e na sala de aula”, concluiu.