Voltar no tempo, reviver memórias ou uma viagem no mundo da poesia. Assim é a obra literária do escritor e juiz acreano, José Augusto Fontes, intitulada “Sementes de Poesia na Floresta”. Em suas mais de 144 páginas estão pelo menos 117 poemas que contam a vida na Amazônia, o Acre e suas florestas, sua gente.
Dividido em três capítulos, a obra carrega o sentimento amazônico. O livro se divide em três capítulos: o primeiro, Verde para Plantar; o segundo, Verde para Colher; e, finalizando, o Verde para Florescer.
O autor conta que a maioria dos poemas é fruto do trabalho dos últimos 10 anos. Sem moderação, o livro é destinado a todos os públicos. Um verdadeiro encontro do Acre e sua gente, delineado na obra que teve o ano de 2018 como ponto para a sua conclusão.
O livro Sementes de Poesia na Floresta está à venda em diversas livrarias físicas e virtuais, como, por exemplo: Amazon, Submarino, Cultura, Kobo, Google Play, IBookstore (Apple), livraria do Mercado e outras, além da livraria Asabeça, que integra o grupo Scortecci.
Em Rio Branco, a obra pode ser adquirida com o autor, pelo Facebook José Augusto Fontes ou pelo e-mail[email protected] ao preço de R$ 70,00. Também está a venda na livraria Paim, situada na Rua Rio Grande do Sul, Centro, e na livraria Oscar Romero, na área da catedral de Rio Branco. É uma publicação totalmente independente, com tudo custeado exclusivamente pelo autor.
A versão e-book está ficando pronta e estará disponível nas mesmas livrarias on line acima referidas, ao preço de R$ 50,00. Divulgação e vendas também pelo Portal Scortecci, Portal Amigos do Livro, Blog do Escritor e Facebook, dentre outros.
O poema Coração Travesso é um dos que fazem parte da coletânea. Leia na íntegra. (Com informações do autor)
CORAÇÃO TRAVESSO
Vou dirigindo e ouvindo música
A chuva lá fora parece dizer solidão
E que teu infinito sou eu, a te querer
Penso que esse infinito é mistério e ofusca
A água das ruas traz o carinho do teu olhar escorrendo
Sigo procurando e perdendo, meu motor acelerando
Agora não vou cruzar a paralela do teu apartamento
Não vou olhar pela janela do carro nem te imaginar
Não vou gritar nem calar, nem esperar momento
A juventude do meu coração é vã e travessa
Perdeu a pressa e não entende o que é paixão
Por isso, direi não à tua palavra que me atravessa
São nuas as estradas em que foges do que era meu
Por isso, não direi que o meu coração se despe do teu
Cantarei. Cantarei ouvindo a chuva lá fora, que é perversa
Depois te darei a mão, e mais uma vez direi, teu infinito sou eu