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Diante da falta de resultados dos gestores, Gladson Cameli cogita reforma administrativa

A semana promete ser agitada no Palácio Rio Branco depois da confirmação da exoneração do porta-voz do governo, o jornalista Rogério Wenceslau, seguido de um desabafo em suas redes sociais. Surgem rumores também de que outras baixas no primeiro escalão do governo podem ocorrer ainda esta semana, deixando o clima ainda mais tenso no staff governamental

Dentro desse contexto foi que o governador Gladson Cameli (PP) retomou sua agenda de trabalho na segunda-feira, 18, após quatro dias afastado por recomendação médica devido a uma pneumonia. O progressista participou da abertura do ano letivo na escola Diogo Feijó, no bairro Abraão Alab.

A palavra de ordem do governador é dar resposta aos problemas que surgem no Estado. E foi exatamente nessa linha que ele discursou na abertura do ano letivo estadual.

Nesse sentido, ainda na segunda-feira, a equipe do governo garantiu que até sexta-feira, 22, será feito o repasse da Colônia Souza Araújo. A diretora de desenvolvimento e projetos da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), Michele Miranda, frisou que a atual gestão vai cumprir o compromisso de fazer a quitação do débito deixado pela gestão anterior, suspensa desde agosto do ano passado.

Outra demanda diz respeito à área de Educação. Professores cobram a convocação dos docentes aprovados no último processo seletivo simplificado, realizado pela Secretaria Estadualde Educação, Cultura e Esporte. Diversas manifestações já foram realizadas em frente à Casa Civil e, até o momento, segundo os professores, nenhum encaminhamento foi dado.

Na manhã de ontem, 18, após outro ato de manifestação, um representante do governo garantiu que a convocação será publicada nesta terça-feira, 19. Nos corredores da Casa Civil, comenta-se que a determinação partiu do próprio governador.

As críticas também atingem a área de Saúde e Segurança Pública. Consideradas as pastas mais delicadas da atual gestão, Cameli tem cobrado dos gestores resultados mais expressivos.

 

Reforma – A falta de resultados tem levado o governador a cogitar a possibilidade de fazer uma reforma administrativa, corroborando o discurso, tão logo assumiu o governo do Acre, de que os gestores que não apresentassem avanços nas pastas nos primeiros 100 dias de governo seriam substituídos.

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