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Governo diz que está aberto ao diálogo com a Saúde; sindicalistas contestam e falam em greve

 Atento às movimentações dos sindicatos ligados à Saúde e uma possível greve dos servidores, o governo do Acre disse emitiu nota ontem, 7, dizendo que está aberto ao diálogo e reconhece os problemas enfrentados pela pasta. O governo garante que na próxima segunda-feira, 11, as negociações serão retomadas.

“O Governo do Acre está aberto ao diálogo com os servidores da Saúde, através de seus sindicatos, e reafirma o compromisso assumido com a categoria de buscar soluções para os graves problemas enfrentados nessa área. Tão logo o governo retorne suas atividades apos o período carnavalesco, a pauta de negociação com os servidores da Saúde será retomada”, diz a nota.

O governo Gladson Cameli acrescenta que “o radicalismo nesse momento em nada contribui para o consenso”. Mas, tumultua a mesa de negociação entre governo e trabalhadores. O Estado reconhece que “a reivindicação de melhorias para a categoria é legítima e faz parte da relação do Governo com os sindicatos”.

Apesar da nota reconhecendo a luta sindical e a abertura para negociações, o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac) disse o diálogo não funcionou até o momento com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).

“Temos um mar de problemas. Trabalhadores explorados, mal pagos,
sobrecarregados, aposentados esquecidos, direitos usurpados e uma
esperança de reformulação do PCCR que leva um balde de água fria com
essa postura deplorável do governo”, destaca o presidente do Sintesac, Adailton Cruz.

O sindicalista falou, ainda, a respeito das terceirizações na Saúde Pública do Acre. Ele frisa que “terceirizar é precarizar” o serviço público. As declarações de Cruz encontro terreno na fala do governador Gladson Cameli (PP) que recentemente disse que há em curso um estudo para terceirizar serviços do Hospital de Urgência e Emergência (Huerb). Essa mesma tentativa foi apresentada no governo Tião Viana (PT) sem sucesso.

 

 

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