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Jovens distribuem abraços em ação de conscientização sobre a Síndrome de Down

Em alusão ao Dia Internacional da Síndrome de Down, a Escola Dom Bosco realiza, neste sábado, 24, uma ação de conscientização no Horto Florestal, em Rio Branco.  Cerca de 40 alunos irão participar da programação.

As atividades incluem distribuição de panfletos, recreação com profissionais de educação física e distribuição de abraços por partes dos jovens e adolescentes da instituição.

Segundo a chefe da escola, Ângela Vittorazzi, o objetivo é levar informação à população em geral sobre a síndrome, além de diminuir as barreiras do preconceito que ainda existem com relação aos portadores.

“Queremos conscientizá-los do quanto são capazes de exercer diversas funções na sociedade. A ideia é atingir o público que nem sempre tem acesso a essas informações. Eles [estudantes portadores de síndrome de Down] são muito carinhosos e desprovidos de qualquer maldade. O abraço é uma demonstração de amor”, explica.

Vittorazzi destaca que apesar das campanhas de conscientização, o preconceito ainda é uma barreira pelos portadores de Síndrome de Down.

“Esse público vem ganhando espaço na sociedade, minimizando o preconceito e realizando grandes conquistas como entrar no mercado de trabalho, concluir cursos superiores, montar negócios, entre outras modalidades de trabalho”.

Mercado de trabalho

Quanto à inclusão de portadores de síndrome de Down no mercado de trabalho é outra dificuldade. Conforme a coordenadora do Núcleo de apoio à família, Débora Santos, é necessário apoio por parte de empresas e instituições públicas.

“Ainda temos poucas pessoas incluídas. Temos duas pessoas trabalhando em supermercado, duas no Tribunal de Justiça do Acre e uma na Assembleia Legislativa. A maior dificuldade que eles encontram são cursos de profissionalização e capacitação”.

A coordenadora conta que Celenir França Vieria, 33 anos, e Francisco das Chagas, 37 anos, são servidores da Aleac e ex-alunos do Dom Bosco. Para ela, é notória a mudança e evolução pessoal e profissional dos dois.

“Essa oportunidade que eles tiveram foi para mostrar que são capazes. O Francisco é um dos melhores funcionários da Aleac no setor de protocolo, tudo por mérito dele. Ele é dotado de uma responsabilidade ímpar, até a autoestima dele aumentou. E são dessas oportunidades que eles precisam”.

 

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