Se houver mudança regulatória nos contratos dos aeroportos de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, que devem ir a leilão a partir de segunda-feira, 18, poderá haver descontos nas taxas pagas pelos passageiros pelo uso de infraestruturas aeroportuárias.
A exemplo da quinta rodada de leilão de aeroportos, que vendeu terminais do Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, esta nova rodada que inclui aeroportos acreanos e mais 20 terminais poderá trazer benefícios aos passageiros. É o que acreditam os especialistas.
Na última rodada, os contratos previam mudanças no cálculo da taxa aeroportuária paga por embarques, desembarques, pouso e permanências de aviões. Atualmente, a taxa de aeroportos operados pela estatal Infraero é definida pela Agência Nacional de Avião Civil (Anac), do Governo Federal.
O atual modelo, segundo especialistas, não dá conta de captar diferentes regionais de fluxo e tráfego aéreo nem de estimular a competição entre aeroportos. Caso haja mudança para os terminais de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, as futuras novas gestões serão estimuladas a baixar as taxas de modo a ofertarem voos mais baratos.
O edital de chamamento para a sexta rodada de leilão será publicado na segunda-feira, 18, quando será definido o valor de cada bloco e expectativas de investimentos. Até lá, ficam as expectativas com relação a boas mudanças.
Nova rodada
Ao todo, serão colocados em leilão mais 22 terminais, incluindo os de Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Os aeroportos estão comportados por blocos: O Bloco Sul, formado por nove aeroportos, inclui dois terminais em Curitiba, um em Foz do Iguaçu e um em Londrina, no Paraná; um em Navegantes e um em Joinville, em Santa Catarina; um em Pelotas, um em Uruguaiana e um Bagé, no Rio Grande do Sul.
O Bloco Norte engloba sete aeroportos: um em Manaus, um em Tabatinga e um em Tefé, no Amazonas; um em Porto Velho; um em Rio Branco e um em Cruzeiro do Sul; e um em Boa Vista. No terceiro lote, o chamado Eixo Central, estão os terminais de Goiânia, de São Luís e Imperatriz, no Maranhão; de Teresina, no Piauí; de Palmas, no Tocantins; e de Petrolina, em Pernambuco. (Com informações O Globo)
BRUNA MELLO