A Academia Acreana de Letras (AAL) realizou, na última sexta-feira, 22, em sessão solene presidida pela presidente da instituição cultural, professora-doutora Luísa Lessa Karlberg, a abertura do ano acadêmico e a posse dos novos membros do sodalício. O evento, que foi realizado no Museu do Tribunal de Justiça, contou com as presenças de familiares e amigos dos novos acadêmicos.
O evento, que teve início às 18 horas, contou também com um momento de autógrafo do livro “A invenção da Cidade”, de autoria da acadêmica professora-doutora Maria José Bezerra.
Foram empossados os novos membros Rosana Cavalcante dos Santos (Cadeira 3), Maria Cecília Ugalde (Cadeira 4), Telmo Camilo Vieira (Cadeira 18) e José Cláudio Mota Porfiro (Cadeira 27), eleitos no dia 22 de novembro de 2018, através de votos dos membros da ALL, em eleição coordenada pela comissão composta pelos membros Renã Leite Pontes, Olinda Batista Assmar e Maria José Bezerra.
Na abertura da sessão solene, a presidente Luísa Karlberg destacou a importância do rito de posse dos novos membros, somente superado pela despedida de um imortal, quando a AAL realiza uma Sessão Póstuma chamada Panegírico. Em ato contínuo, realizou a entrada dos novos imortais, acompanhados dos membros da academia.
Participaram da mesa de autoridades a presidente da AAL, Luísa Lessa Karlberg, o senador Sérgio Petecão, o presidente da Academia dos Poetas Acreanos, Renan Leite Pontes, a vice-presidente da federação das Academias de Letras (Seção Acre), Edir Figueira Marques, e a pró-reitora de Ensino do Instituto Federal do Acre (Ifac), Lucilene Acácio.
Rosana Cavalcante dos Santos, que também é reitora do Instituto Federal do Acre (Ifac), homenageou em seu discurso o patrono e antecessor da cadeira de nº 3, Alberto Torres e Sá Ribeiro. Após fazer um relato da vida acadêmica e profissional dos dois imortais, disse que se diferencia de ambos, impelida pelo ideal de valorização da educação e consciente da responsabilidade assumida quanto à defesa das identidades, culturas e tradições do Acre.
Segundo a acadêmica, almeja contribuir para o desenvolvimento do Acre e do Brasil, num contexto global. “As Ciências, as Letras e as Artes só têm utilidade se servem a sociedade, especialmente, os segmentos subalternos. O diálogo entre teoria e prática, e pesquisa, ensino e extensão, são os alicerces da minha formação, enquanto pesquisadora, educadora e gestora. E é com estes referenciais que atuarei no âmbito da AAL”.
A Academia Acreana de Letras é a instituição cultural mais antiga do Acre, sendo fundada em 17 de novembro de 1937, há 82 anos, por Amanajós de Araújo.