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Polícia ainda deve ouvir uma pessoa sobre morte de jovem em acidente com motos aquáticas

O Inquérito que investiga a morte da jovem Maicline Borges da Costa, de 26 anos, deve ser concluído na próxima semana, conforme informou o delegado que investiga o caso, Karlesso Nespoli. O prazo já foi prorrogado duas vezes e ainda falta ouvir uma testemunha.

Maicline morreu após sofrer um acidente, quando duas motos aquáticas colidiram, no dia 12 de janeiro, na região da Quarta Ponte, no Rio Acre, em Rio Branco.

“Falta só nós ouvirmos uma testemunha que está faltando e, depois, com a análise do segundo laudo, vamos fazer um relatório, uma análise total e decidir pelo indiciamento ou não, conforme a situação, e encaminhar ao Judiciário”, disse Nespoli.

Ainda conforme o delegado, os laudos já foram concluídos, mas disse que não podia informar os resultados ainda, até que o inquérito seja concluído.

Em contato com a família da vítima que não quis mais comentar o caso até que o inquérito seja encerrado.

O acidente

Maicline estava na garupa do veículo conduzido pelo empresário Otávio Costa, que se aproximava de uma moto aquática parada em que estava a irmã, Hinauara da Costa, de 21 anos, e o médico Eduardo Velloso. Porém, devido à manobra perigosa houve a colisão e a jovem morreu.

“Eu vi tudo o que aconteceu. Eu estava em um jetski parado, ela vinha em outro jetski e o condutor veio muito rápido, perdeu o controle e colidiu com o nosso. A perna da minha irmã arrancou na hora. A gente estava longe da lancha, então pegaram ela e levaram de jetski até a lancha e da lancha até onde estava estacionado o carro”, relatou Hinauara em entrevista anterior sobre o caso.

Em depoimento na delegacia, Hinaura relatou ainda que ao perceber que a vítima tinha tido a perna decepada, o empresário teria dito em tom desesperado: “deixa ela aí”. Ainda conforme o depoimento, não deixaram que ela ligasse para o socorro.

A vítima foi levada ao Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) em uma caminhonete particular e morreu horas depois. O médico Eduardo Velloso pagou todos os custos do velório da atendente.

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