Os vereadores de Rio Branco receberam na manhã de quinta-feira, 21, a pedido vice-presidente da Casa Legislativa, vereadora Lene Petecão (PSD), um grupo de mães cujas filhas, após serem vacinados contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), passaram a apresentar convulsões e outros problemas de saúde.
Na ocasião, o grupo relatou aos parlamentares que a situação das meninas se agrava a cada dia e que até o momento ainda não existem nenhum diagnóstico, o que impossibilita o tratamento correto.
“O que nossos filhos estão passando é muito injusto. Levei minha filha para vacinar e prometi a ela que seria um ato para protegê-la, mas agora minha filha está doente em cima de uma cama. A saúde dela tem se agravado. Vivemos com medo de perder nossos filhos”, disse Leila Grarciene, mãe de uma das meninas que apresentou reações à vacina.
De acordo com outra mãe, as meninas estariam sendo impedidas de se matricular nas escolas devido o estado de saúde. “As escolas não querem mais aceitá-las devido às convulsões. É desesperadora toda essa situação”, falou Bruna Alita, mãe de Sabrina, que também passou a ter reações após tomar a vacina.
Ao se solidarizar com as famílias presentes, o presidente da Câmara de Rio Branco, vereador Antonio Moraes (PT) declarou que o Poder Legislativo daria suporte na construção de um novo diálogo entre o grupo de pais, Executivo Municipal e Estadual.