*E após o “mesversário” de três meses do novo governo, a terça-feira amanheceu nervosa, na política estadual.
*Logo pela manhã, uma grande manifestação de servidores da Saúde, no Centro da cidade, mostrou o peso da responsabilidade ao governador Gladson Cameli.
*E, para surpresa de muitos…
*Pelo menos por enquanto…
*A equipe do governador progressista, apesar da aparente inexperiência, mostrou até jogo de cintura para contornar a situação.
*É que logo após o anúncio da deflagração da greve e o protesto inflamado, em frente à Aleac, os servidores decidiram, em assembleia, suspender o movimento por mais 30 dias.
*A decisão veio após receberem uma proposta de negociação do secretário estadual de Saúde, Alysson Bestene, que se comprometeu a atender algumas reivindicações de imediato.
*Entre elas, a suspensão das demissões dos servidores do Pró-Saúde;
*E a análise para manutenção dos cargos, por meio da regularização jurídica dos concursados.
*Huuuum.
*De novo?!
*Olha, olha, secretário…
*Não se meta a prometer o que não vai conseguir cumprir…
*Enfim.
*A conferir como se darão os próximos passos desse delicado diálogo…
*Principalmente, em relação a um dos pontos mais sensíveis da pauta de reivindicações:
*A exigência contra a terceirização, que, nos bastidores, tem sido uma dos projetos mais discutidos pelos gestores da área.
*Sobre esse item, vale ressaltar:
*De antemão, o governo deixou claro que não haverá discussão com a categoria, uma vez que a Sesacre está em fase de conhecimento das experiências praticadas em outros estados.
*Bom, por ora, faz sentido.
*Entretanto, de fato, será necessário um debate mais amplo e transparente sobre o assunto, e não somente com os servidores da área…
*Mas também com os parlamentares e a sociedade de modo geral, para que expliquem os reais benefícios do novo modelo que se pretende implantar.
*E o telefone toca.
*É um leitor atento, que liga para comentar que assistiu a entrevista do secretário Alysson Bestene, na vizinha TV Gazeta.
* “Está seguro, bem intencionado, tomara que a turma dos burocratas deixe o homem trabalhar!”.
*Né?!
*O Dim, que perde o amigo, mas não perde a piada, aproveita a deixa:
* “Repare como o Alysson já se encheu de cabelo branco, só anda com a barba por fazer…”.
* E completa:
* “Até o fim do mandato, vai ter que colocar um aplique igual o do Tião!”.
*Ah, para com isso!
*Sai mês, entra mês, e a farra das nomeações de apadrinhados políticos não para.
*É esposa de deputado aqui; político aposentado acolá.
*Esse governo tá igual coração de mãe:
*Sempre cabe mais um.
*Cri cri cri.