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ARTIGO: A revolta dos 100 dias

Quando o Fuso Horário UTC-5 marcar 00h01min do dia 11 de abril de 2019, o Governo Gladson Cameli terá completado, exatos, 100 dias do montante de 1.461 contratados com os acreanos em 07 de outubro de 2018.
O referido contrato, até segunda ordem, tem previsão oficial de encerramento às 00h00min do dia primeiro de janeiro de 2023.
Enfim, quando chegarmos no primeiro segundo da próxima quinta-feira, Gladson terá cumprido pouco mais de 6% do seu mandato e ainda terá à sua frente 94% do referido tempo contratual a cumprir.
Se os 1.461 dias a que Gladson tem por direito  fossem comprimidos no espaço de um único dia, diríamos, matematicamente que o  mesmo ainda encontra-se dormindo, já que ainda não chegamos às duas horas da manhã.
Ou seja: juntando a matemática com a realidade, ainda tá escuro, muito escuro, para o governo Gladson. O sol ainda não raiou.
Deixando as comparações matemáticas de lado, vamos ao que interessa. Iremos avaliar os 100 dias de governo Gladson tendo como base alguns parâmetros avaliativos.
Utilizaremos os parâmetros abaixo, pontuados de 0 a 10:

* Fidelidade ao plano original de governo – 7,0

* Trato com os aliados – 2,0

* Equipe de governo – 3,5

* Firmeza decisória nos encaminhamentos – 2,0

* Coerência nos ajustes da pauta de governo tendo como base os acontecimentos – 6,0

* Capacidade de articulação em nível local – ZERO

* Capacidade de articulação em nível nacional – 8,5

* Capacidade de resistência às críticas destrutivas – 7,0

– Capacidade de aproveitamento das críticas construtivas- 7,5

– Capacidade de arbitrar conflitos internos – 6,0

– Dedicação, empenho e compromisso público – 6,5

– Atenção a parâmetros técnicos – 4,0

– Monitoramento do desempenho da equipe de governo – 4,0

– Capacidade de diálogo com setores representativos – 7,5

– Autoridade – 3,0

– Amplitude de governo (Capacidade de governar para todos) – 8,0

– Liderança e manutenção de níveis satisfatórios de unidade política – 3,0

– Tratamento, zelo e cuidado frente às demandas mais graves (contas públicas: 6,0; Acreprevidência: ZERO; segurança: 7,0; saúde: 3,0; Educação: 4,5)

– Capacidade de “ouvir” antes de decidir – 3,0

– Assessoria política e técnica: 3,0

– Nível de percepção da necessidade de ajustes visando o equilíbrio político – 3,5

– Capacidade de gerar perspectivas favoráveis no futuro – 4,5

– Capacidade de exigir e valorizar a lealdade – 2,5

 

Por Edinei Muniz 

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