O melhor caminho ainda é a verdade democrática.
Não curto essa onda de ficar olhando no retrovisor. No entanto, para valorizar o que precisa ser valorizado, hoje terei que voltar ao passado. Ou Melhor: aos escombros do seu mais danoso lixo tóxico.
Mostraremos que apesar das dificuldades Gladson precisou apenas de 100 dias para humilhar a tese do governo infalível, propagandeado na forma de farsa por longos vinte anos de PT.
Gladson erra muito, é bem verdade, mas não tem compromisso algum com erros. E isso restou amplamente provado.
Vamos aos fatos…
Diz uma máxima universal que errar é humano. Sim! Errar é humano!
Continuar errando mesmo após tentar acertar também é humano? Sim! Também é humano!
Muitos, com honestidade, corrigem os erros e ainda assim não acertam.
Errar repetidas vezes tentando acertar pode até revelar alguma incompetência, claro, mas não representa o pior dos mundos se o sujeito agiu de boa-fé procurando acertar.
Errar na administração pública é legal? Sim! Mas só será legal se o erro ocorrer em ambiente de boa-fé.
A ilegalidade, na maioria das vezes, só irá brotar se o gestor, consciente do erro, optar por ignorá-lo, o que é grave, ou escondê-lo, o que é gravíssimo.
Pois bem. E onde entram os petistas nisso tudo?
Os petistas, desde o início do ciclo, optaram por adotar o marketing do GOVERNO INFALÍVEL.
Até aí tudo bem, pois buscar acertar sempre será uma boa meta para quem quer que seja, ainda que impossível na prática.
O problema é que acertar sempre nunca foi um compromisso assumido por eles. O compromisso sempre foi esconder os erros para vender a ideia da infalibilidade dos seus gestores.
Agindo assim, não deu outra, tiveram que adotar a mentira como principal política de governo.
Quem acompanhou essa história desde o início deve lembrar. Houve um tempo no Acre, não tão distante, em que o custo da verdade era elevadíssimo, perigoso até.
Já vivíamos os tais tempos modernos, mas os líderes do ‘atraso mascarado’ precisavam da mentira para amortecer a percepção da própria incompetência e também das suas infindáveis ações desonestas.
Essa história seria contada como piada se não fosse verdade. Mas, por ser verdade, foi trágica e não teve, claro, a menor graça.
Pois bem, como parte da estratégia, montaram um poderoso esquadrão de ‘ocultação da verdade’, destinado, óbvio, à propaganda do engano.
O tempo passou e a verdade, sempre ela, foi lá e desmontou o castelinho de maldades deles.
A mentira, como se sabe, sempre anda por perto da política e do poder. É normal. Mas, quando vira “política pública” e “política de governo” aí o resultado será sempre devastador.
E é por isso que nunca foi incomum assisti-los tentando transformar corruptos em heróis, incompetentes em sumidades, mentiras levianas em ação de governo.
Em síntese: chegaram ao poder arrogantes, governaram, desde sempre, com extrema arrogância, e caíram pela mesma arrogância.
Pois é, agora, com Gladson, o governo é democrático e não tem medo de se expor à verdade perante a opinião pública.
Gladson virou essa página em 100 dias.
O governo é de seres humanos e não de reis de castelinhos de areia.
Por Edinei Muniz