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Gladson afirma que Alércio Dias permaneceria no governo, caso não tivesse pedido para sair

Na tarde de ontem, 16, o governador Gladson Cameli (PP) esclareceu a celeuma envolvendo a exoneração do diretor-presidente Alércio Dias, no começo da semana. De acordo com Gladson Cameli, o próprio Alércio Dias pediu a exoneração do cargo.

“Quem pediu para ser exonerado foi o próprio Alércio Dias, para esclarecimentos”, disse o governador, que está em Brasília, em agenda institucional.

A saída de Dias da pasta já havia sido solicitada pelo Ministério Público do Acre (MP/AC), ao recomendar que os parlamentares estaduais não aprovassem o nome dele para o Acreprevidência. Segundo a representante do MP acreano, ele não reunia as condições de probidade necessária para o cargo. Fato negado por Alércio Dias.

Por duas vezes, os parlamentares não apreciaram o nome do ex-secretário de Educação do governo Orleir Cameli. Na primeira vez, chegou a ser cogitado a análise, mas os parlamentares entenderam que seria um desgaste desnecessário ir contra uma recomendação do Ministério Público e o governador Gladson Cameli mandou retirar o pedido da Aleac.

Na segunda tentativa, o nome chegou em uma sexta-feira, mas antes da sessão na semana seguinte, o nome de Alércio foi novamente retirado, fato confirmado pelo líder do governo na Casa, Gehlen Diniz (PP).

Cogita-se que Dias passe a integrar a articulação política do governo, ao lado de Ney Amorim e Vagner Sales. Seria uma forma de compensar o apoio de Dias na eleição do governo de Cameli.

A respeito de sua saída, Alércio Dias disse que fez um pedido a Deus para que permitisse a sua saída do Acreprevidência. “Pedi exoneração do Acreprev e o governador mandou hoje para o DOE. Sou feliz e abençoado. Deus atende todos os meus desejos”, escreveu ele.

 

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