O governador Gladson Cameli avalia transferir o Gabinete Civil para o prédio onde estava sendo construído o Museu dos Povos Acreanos, no antigo Colégio Meta, na Rua Epaminondas Jácome.
Após ser eleito, Cameli chegou a anunciar que a sede administrativa de sua gestão funcionaria no Palácio Rio Branco. Segundo a porta-voz do governo, Mirla Miranda, a possibilidade não foi descartada. “Ele está avaliando”, disse.
Em março deste ano, o governo informou que o local seria sede da Secretaria de Estado de Infraestrutura e do Desenvolvimento Urbano (Seinfra), com possibilidade de fazer concessão da parte superior do prédio para um restaurante.
Na época, o secretário responsável pela pasta, Thiago Caetano, afirmou que a economia com o aluguel poderia chegar, inicialmente, a mais de R$ 60 mil por mês.
Nesta quarta-feira, 3, Cameli afirmou “manter a ideia do museu”. E acrescentou: “Mas também estamos com a proposta de trazer para cá o Gabinete Civil, Gabinete Militar e Casas Civil. Assim, traríamos uma parte do centro administrativo, para um espaço com a história do Acre. Estamos fazendo esse estudo para conter gastos e unir aquilo que já temos”.
O investimento final da obra do Museu dos Povos Acreanos será de R$ 34 milhões. A obra está 80% concluída, mas ainda não há prazo para entrega. O museu foi ideia da ex-primeira-dama do Acre, Marlúcia Cândida, que conseguiu o recurso através de financiamento internacional.