O presidente Jair Bolsonaro (PSL) visita o Acre em novembro. A informação é do senador Marcio Bittar (MDB/AC). No Acre, Jair Bolsonaro e o presidente do Peru, Martín Vizcarra, vão discutir segurança nas fronteiras e desenvolvimento internacional. Um acordo binacional deve sair do encontro.
A realização da agenda tem sido construída pelo ministro das Relações Exteriores, Enersto Araújo. Em março, o governador Gladson Cameli (PP) esteve em Brasília e solicitou a construção do encontro e a fomentação de um acordo entre os dois países.
O senador acreano Marcio Bittar disse que a vinda de Bolsonaro poderá trazer bons frutos ao Acre, não só na política antidrogas, mas na parte econômica, fortalecendo a relação entre Brasil e Peru.
“Esperamos que o Brasil e o Peru, que estão em sintonia de pensamento, anunciem a criação de um gabinete binacional fronteiriço para debater o problema das drogas, que é um problema grave não só nosso ou do Peru, mas do mundo; como também de debater as questões econômicas, um acordo econômico que elimine a burocracia e baixe a carga tributária”, destaca Bittar.
O anúncio da vinda de Bolsonaro ao Acre, por Bittar, foi feito dias após a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB/AC) defender a visita do vice-presidente, Hamilton Mourão, ao Estado. Perpétua que foi recebida no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente, em Brasília, disse que a Bancada acreana poderia formalizar o convite a Mourão.
O senador Marcio Bittar, mais próximo de Bolsonaro, disse que este ficaria ofendido se o convite fosse destinado ao vice e não a ele, o presidente.