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Airsoft completa dois anos no Acre e prática cresce entre o público feminino

A Unidade de Combate Airsof (UCA), que surgiu por meio de um projeto de extensão da Universidade federal do Acre (Ufac), completou dois anos no estado acreano. Hoje, 54 pessoas participam do projeto, que começou com apenas 12 praticantes.

No Acre, cerca de 12 equipes praticam a modalidade, sendo três em Cruzeiro do Sul.

O esporte radical que simula batalhas militares e policiais de forma realista também cresceu entre o público feminino. Cerca de oito mulheres praticam o esporte em Rio Branco, segundo o coordenador do projeto, o professor Carlos Roberto Teixeira Ferreira.

O coordenador destaca que o avanço do esporte superou suas expectativas, sobretudo ao chegar a outros municípios acreanos.

“O projeto atingiu exatamente o que eu queria, que fosse ampliado no Acre. Nós éramos o único estado da região Norte que não tinha o airsoft. Ainda somos novos nessa modalidade”.

Apesar de a modalidade ser bastante popular entre o público masculino, as mulheres têm mostrado que entendem de batalhas, armas, simulações e, principalmente, de estratégias. É o que conta o professor.

“As meninas jogam de igual com os meninos. O mesmo treinamento dado para os homens também é dado pra elas. A diferença está na forma de jogar. As mulheres são mais cuidadosas no enfrentamento das ações do jogo, ou seja, têm mais paciência e analisam mais o jogo.”

Quem conhece o esporte se assusta ao ver pessoas vestidas com trajes militares e “armadas” com fuzis. Embora seja um esporte regido pela Legislação Brasileira e com armas regulamentadas pelo Exército Brasileiro, algumas pessoas ainda acham que se trata de um esporte violento.

Ferreira esclarece que ao contrário do que muitas pessoas pensam, o airsoft é uma atividade divertida.

“Nenhum dos operadores do mundo faz apologia à violência. É um jogo bem divertido, legal, você faz muita amizade. Ainda há pessoas que têm resistência ao airsoft tendo em vista que, para muitas pessoas, o esporte tem conotação de violência. Na verdade, é o oposto disso”, garante.

A Ufac é pioneira no Brasil na prática do airsoft. Atualmente, mais de 73 milhões de pessoas praticam o esporte no mundo, segundo o último levantando feito pela Federação Alemã de Airsoft.

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