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Alvorecer reúne milhares de fiéis em frente ao Palácio Rio Branco

Pelo menos cinco mil fiéis católicos se reuniram na madrugada deste domingo (21), em frente ao Palácio Rio Branco para celebrar a ressurreição de Cristo.

O Alvorecer da Ressurreição teve início às 4h e abriu a comemoração da Páscoa, iniciando o último dia de programação da Semana Santa da Igreja Católica.

A missa foi presidida pelo bispo diocesano Dom Joaquín Pertíñez, e após 19 anos, passou uma mudança no local de celebração. Desde 2000, o Alvorecer era celebrado na Concha Acústica, no Canal da Maternidade, mas a falta de estrutura fez a Diocese mudar o local.

O bispo avalia que a mudança de local não interferiu na participação dos fiéis e, acredita inclusive, que tinha um público maior do que o de anos anteriores, pois chegou a faltar hóstia para os presentes.

“Acredito que tinha mais gente porque faltou hóstia para a comunhão. Sinal que tinha mais gente que lá Concha Acústica. O ambiente muito bonito, tudo muito bem preparado. Muita gente envolvida”, disse o bispo.

O bispo afirmou que a festa merece apenas ser celebrada em comunhão.

“Todas paróquias, num momento muito emotivo. Para dar graças a Deus pela festa, celebramos a ressurreição em silêncio, cantando e dando glória a Deus porque Cristo ressuscitou”, acrescentou o bispo.

Pelo menos 5 mil pessoas participaram do Alvorecer na madrugada deste domingo (21) — Foto: Reprodução/ Rede Amazônica

Porongas

Ao final da missa foram entregues porongas [lamparinas utilizadas por seringueiros] como símbolo da luz que Jesus representa.

“É a luz do Cristo ressuscitado que queremos entregar a todas as paróquias, simbolizando a poronga de tanta tradição, de tanta história na nossa realidade acreana, na nossa igreja. A entrega representa a luz do Cristo ressurreto”, explicou.

Nazaré Sobrinho, da equipe Diocesana da Catequese, participa todos os anos do Alvorecer e diz que o ato só reforça a fé para poder seguir na caminhada.

“Jesus ressuscitou. Se eu participei da paixão de Cisto, onde ensina a gente a trilhar o caminho do bem, então hoje é o amanhecer, o Cisto vivo, uma nova etapa, uma nova vida, uma nova participação para ser discípulos missionários”, disse.

Sobre a mudança de lugar, ela afirma que a festa é a mesma. “A Concha é mais aconchegante, mais próximo. Agora a experiência é essa: ver se vai ficar melhor ou se vai voltar para a Concha Acústica”, disse.

Para a professora Carla Cordeiro, o importante é a celebração e afirma que participa todos os anos com muito gás. “É um momento histórico da nossa sociedade mostrar a igreja católica, de mostrar a nossa fé”, conclui.

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