Uma decisão do Governo Federal autorizou o reajuste de até 4,33% no preço dos medicamentos em 2019. O novo reajuste passou a valer a partir do dia 31 de março. O tabelamento atende a uma decisão da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).
O reajuste é linear. Ou seja, serve para todos os medicamentos. O aumento deve seguir acima da inflação, se comparado aos anos anteriores. O Ministério da Saúde informou que caberá às empresas farmacêuticas optar por aplicar o índice total ou menor.
No Acre, o analista de marketing de uma rede de farmácias, Marcos Campos, informou que os produtos que já estão no estoque não sofrerão reajustes. “Alguns medicamentos já em estoque, com os valores antigos, não sofrerão ajustes imediatos. Não existe a necessidade “em alguns” até que tenha uma nova entrada”, destaca.
Ao ser questionado se o frete poderia elevar ainda mais os preços, Campos disse que o frete não terá tanta influência, mas sim o próprio reajuste concedido pelo Governo Federal. “Poderíamos nos referir não pelo frete, mas pela própria taxação, tendo em vista que o aumento também incidiria sob o preço comercializado”, ressalta Marcos Campos.
Senado discute redução
Com o objetivo de contribuir para que os preços dos medicamentos sejam justos, principalmente para a população de baixa renda, a senadora Mailza Gomes (PP) concedeu parecer favorável a uma proposta do senador Paulo Paim (PT/RS) na Comissão de Assuntos Econômicos. O projeto visa redução de até 50% para aposentados e pensionistas do preço cobrado nas farmácias e drogarias em todo o País. Pela proposta, o Governo Federal entrará com subsídio com recursos do Programa Farmácia Popular.