Uma mulher de 36 anos pedalava pelo Parque da Maternidade quando um homem tentou assaltá-la na noite da última terça-feira, 23. Ao perceber que o ladrão estava com uma arma de brinquedo, ela partiu para cima do criminoso e acabou levando um soco.
A vítima conta que voltou um pouco mais tarde do trabalho e decidiu seguir um homem que também estava de bicicleta para não fazer o trajeto até sua casa sozinha.
“Pensei: vou atrás dele porque pelo menos não vou sozinha. Chegando próximo ao Frios Vilhena, ele reduziu a velocidade e eu passei, na sequência ele já encostou do meu lado e perguntou do meu celular. Ele disse pra ficar calma e não gritar que ele estava armado”, recorda a mulher, que preferiu não ter a identidade revelada por medo.
Ao perceber que o bandido estava com uma arma falsa, a mulher partiu para cima dele. Mesmo tendo consciência de que não deve reagir a ações criminosas, ela conta que não conseguiu se controlar.
“Do jeito que eu estava pedalando, pulei em cima do cara e acabamos caindo no chão. Quando levantei acabei levando um murro e caindo novamente, mas já levantei bem rápido e saí correndo e gritando.”
Com os gritos da vítima, o criminoso se assustou e foi embora. “Saí gritando, mas não havia ninguém no parque. Agradeço por ter tudo ocorrido bem e que nada de grave tenha acontecido. Estamos vivendo o tempo da violência e falta de amor”.
O caso da mulher é apenas um dos que acontecem diariamente no Parque da Maternidade, que atualmente encontra-se abandonado tanto com relação à questão de iluminação quanto da manutenção e policiamento no local.
“Ontem [quarta-feira, 24] mesmo presenciei outro assalto. Uma moto com dois caras roubaram o celular de um rapaz que passava pelo parque. A falta de manutenção como a roçagem e a questão do lixo faz com que o parque fique com um aspecto ainda mais sombrio. Quem anda de bicicleta e a pé fica totalmente vulnerável”, desabafou.
