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Acre registra 38 trabalhadores em condições semelhantes à escravidão em três fazendas

Dados do Ministério da Economia divulgados na última quarta-feira, 3, revelam que o Acre tem três latifúndios na lista suja de trabalho escravo no País. Estância Guanabara do pecuarista Felipe Joel Veras Pinheiro; Fazenda Antimary, José Armado de Souza e; Fazenda Sorriso do fazendeiro Mozar Marcondes. Todas localizadas na região da Transacreana (AC-90) em Rio Branco e Sena Madureira.

Com base no relatório a Estância Guanabara tinha 15 trabalhadores rurais em regime análogos à escravidão. Já a Antimary pelo menos 10 pessoas atuavam nos afazeres da fazenda sem os amparos previstos na Consolidação das Leis Trabalhistas. Outra que também se utilizava de mão-de-obra semelhante, a Sorriso, tinha em suas terras 13 trabalhadores.

Considera-se trabalho semelhante à escravidão, toda atividade forçada: quando a pessoa é impedida de deixar o local de trabalho; desenvolvida sob condições degradantes ou em jornadas exaustivas. Também é passível de denúncia qualquer caso em que o funcionário seja vigiado constantemente, de forma ostensiva, por seu patrão.

O Ministério da Economia, que cuida da pasta Trabalho, mantém um canal aberto para denúncias referentes a trabalho escravo. As denúncias podem ser feitas de modo anônima.

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