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Deputados estaduais aguardam envio da minirreforma administrativa do governo

A minirreforma administrativa do governo de Gladson Cameli (PP) deve ser enviada a Assembleia Legislativa (Aleac) ainda esta semana.

Além de extinguir o Grupo de Planejamento Estratégico formado pelos chefes da Secretaria da Fazenda, Casa Civil, Controladoria-Geral do Estado (CGE), Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e Secretaria de Planejamento (Seplan), a minirreforma reduz a status de diretoria as assessorias especiais.

Está no pacote ainda o retorno do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC). Cameli quer também a volta da Secretaria de Assistência Social, porém, com nova nomenclatura acrescida de departamentos de política de atenção às mulheres e aos povos indígenas.

Gladson deseja ainda reincorporar o Instituto Dom Moacyr à estrutura da Secretaria de Educação, Esporte e Cultura (SEE).

“Nós vamos fazer um ajuste da nossa estrutura. É uma forma de criar mais oportunidade para os nossos secretários acabarem com a burocracia na gestão. Vamos trazer de volta o IMC e fazer a mudança no ICM. Vamos fazer esses ajustes na reforma que foi aprovada em dezembro”, disse o governador durante entrevista à imprensa dias atrás.

Na última sexta-feira, 12, ventilou-se na imprensa que a minirreforma traria de a volta da Secretaria de Articulação Institucional (SAI).

Polícia Civil

Cameli chegou a suscitar transformar a Polícia Civil em apenas um Departamento da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Atualmente, a instituição tem status de Secretaria. A ideia foi cogitada após a constatação de problemas internos, o que estaria acarretando dificuldade no trabalho realizado pelo secretário da pasta.

Em nota, a Associação dos Delegados (Adepol) chegou a frisar que a medida do governo é um retrocesso para o Estado e que não vai de encontro com outras federações. “Qualquer ato atentatório à autonomia e imparcialidade da Polícia Civil é um enorme retrocesso, e a possibilidade de extinção da SEPC vai na contramão de todos os movimentos nacionais de combate a corrupção e independência das Polícias Judiciárias, já adotados em vários Estados, que se inspiraram no modelo acreano”, diz trecho da nota.

Após reunião com representantes da pasta, resolveu manter o perfil institucional.

A Gazeta do Acre: