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Polícia Civil prende 16 indivíduos e aprende mais de 60 papelotes de skank

 

FOTO/ DIEGO GURGEL SECOM ACRE

Pelo menos 64 papelotes de skank, conhecida por supermaconha por ter um produção ‘mais refinada’, além de 30 quilos do entorpecente na sua condição mais simples, e outros três quilos de cocaína foram apreendidos na Operação Mirante, da Polícia Civil do Acre, na madrugada desta quinta-feira, 25. Dezesseis pessoas foram presas.

A operação teve esse nome porque todas as prisões e apreensões, com o aval da Justiça por meio de mandados de prisão e de busca e apreensão, foram feitas na parte mais alta da cidade, onde os 16 indivíduos presos mantinham a organização funcionando, os bairros das Placas, Tancredo Neves, Alto Alegre e região. Além dos entorpecentes, foram apreendidos R$ 2,6 mil em dinheiro e armas.

“Tratava-se de uma organização dentro de outra, e que vinha sendo monitorada por nós até chegarmos a todos, nesta quinta-feira”, disse o delegado Pedro Resende, titular da DRE.

Quatro meses de investigação dos agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) e de outras unidades especiais da Polícia Civil, como o Decore, como a Delegacia de Combate a Roubo e Extorsão, permitiram chegar aos criminosos que atuavam como um braço independente de uma facção, mas interligado diretamente aos criminosos desta organização.

O entorpecente – Considerado como um tipo de maconha devido ao seu tipo de produção diferenciado, o Skank, que tem o nome científico também de Cannabis sativa, é uma droga que é cultivada em laboratório, e tem o seu princípio ativo concentrado.
Diferencia-se da maconha pelo fato de seu cultivo se dar de maneira mais avançada, tecnologicamente falando, pois é produzida em estufas, com cultivo hidropônico, consistindo no cultivo direto da raiz na água com nutrientes. Não é usado terra e tem seu preço bastante elevado no mercado.

A principal diferença entre o Skank e a maconha é a sua maior capacidade entorpecente. O princípio psicoativo capaz de gerar os efeitos alucinógenos da droga é o tetrahidrocanabinol (THC). O Skank pode apresentar a concentração percentual de THC de até 18%, já na maconha normal essa concentração gira em torno de 2,5%.

 Consequências – Como o seu princípio ativo (THC) é potencializado, os efeitos também serão maiores, interferindo na saúde mental, principalmente nos neurônios, diminuindo a concentração e o estado de alerta, além de deixar a pessoa com a sensação de maior relaxamento, e, às vezes, agitação, fobias, pânico e mania de perseguição. Tudo irá depender do organismo de cada usuário.

As alterações da serotonina e da dopamina que estão presentes no organismo geralmente causam problemas de memória e coordenação motora. A pessoa que faz uso desta droga tem ansiedade e a possibilidade de que a pessoa se torne dependente é maior, quando comparado com a maconha comum.

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