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Acre fica fora da lista de Bolsonaro e Petecão defende reunião da bancada com o presidente após retorno dos EUA

O líder da bancada do Acre em Brasília, senador Sérgio Petecão (PSD/AC), disse que pretende liderar uma reunião dos deputados e senadores com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), a fim de solicitar do chefe maior a inclusão do Acre na lista de estados que necessitam de ajuda financeira.

O parlamentar frisou que a reforma da Previdência não pode ser barganhada com os estados maiores como Minas e São Paulo e prejudicar estados pobres como o Acre, por exemplo. As declarações do senador Sérgio Petecão foram proferidas ao colunista Astério Moreira.

“Vamos reunir a bancada e cobrar do presidente Bolsonaro o socorro financeiro para o Acre. Isso deve ser coisa do Paulo Guedes”, disse o senador ao jogar a responsabilidade para o ministro da Fazenda.

Na última semana, o governador Gladson Cameli (PP) esteve em Brasília em uma reunião com Bolsonaro. O encontro aconteceu na residência oficial do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM/AP).

Cameli, juntamente com mais 20 governadores entregaram ao presidente da República uma carta com seis pedidos urgentes: um plano de equilíbrio fiscal, reajuste no percentual repassados aos estados por meio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), cessão onerosa, Lei Kandir, manutenção do Fundeb, e regularização das dívidas dos estados.

No último sábado, Gladson Cameli (PP) voltou a destacar a necessidade de aprovação da reforma da Previdência. Ele ressaltou que só em janeiro deste ano, foram mais de R$ 40 milhões utilizados pelo Estado para cobrir o déficit com os aposentados.

Endossando o discurso de Petecão, a deputada federal, Perpétua Almeida (PCdoB) disse que o presidente Jair Bolsonaro tem sido ingrato com o Acre. “Na verdade, o Bolsonaro está sendo injusto e mal-agradecido com os acreanos que deram a ele a maior votação proporcional do Brasil. Isso mostra que ele não está preocupado com o Acre, um estado de fronteiras, enfrentando praticamente sozinho os problemas de uma fronteira com corredor de armas e de drogas”.

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