Segundo informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cerca de 35% dos acreanos desistiram de procurar emprego. O dado é preocupante, pois se soma à taxa de desemprego.
As maiores taxas foram observadas em Amapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18,0%). E as menores foram observadas em Santa Catarina (7,2%), Rio Grande do Sul (8,0%) e Paraná e Rondônia (ambos com 8,9%). A média para o país ficou em 12,7% .
A taxa cresceu, na passagem de trimestre, em Acre, Goiás, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Mato Grosso, Distrito Federal, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Ceará, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. As maiores variações, em relação ao trimestre anterior, foram em Acre (alta de 4,9 pontos percentuais), Goiás (+2,5) e Mato Grosso do Sul (+2,5). Nas outras 13 capitais, incluindo o Rio, a taxa ficou estável nessa mesma comparação.
Com relação ao primeiro trimestre do ano passado, só quatro estados tiveram alta na taxa: Roraima, Acre, Amazonas e Santa Catarina. Ceará, Minas e Pernambuco tiveram queda na taxa e, nos demais, ela ficou estável.
A pesquisa também mostrou que a dispensa de trabalhadores temporários no primeiro trimestre deste ano foi a maior em sete anos. O grupo de empregados com esse tipo de contrato teve redução de 790 mil pessoas em relação aos últimos três meses de 2018.
De acordo com o IBGE, a taxa de subutilização do primeiro trimestre foi a maior dos últimos sete anos em 13 das 27 unidades da federação, com destaque para Piauí (41,6%), Maranhão (41,1%), Acre (35%), Paraíba (34,3%), Ceará (31,9%) e Amazonas (29,2%). Esse grupo reúne os desempregados, as pessoas que trabalhavam menos de 40 horas por semana, mas gostariam de trabalhar mais, e uma parcela de pessoas disponíveis para trabalhar, mas que não conseguem procurar emprego por motivos diversos ou desistiram de procurar pela falta de esperanças. (Com informações do O Globo)