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Deputados da oposição questionam o governo acerca do Relatório Fiscal e prorrogação da situação de calamidade na Saúde

Um novo decreto prorrogando por mais 90 dias a situação de calamidade pública no serviço estadual de saúde não passou despercebido pelos deputados da oposição Jenilson leite e Edvaldo Magalhães, ambos do PCdoB. Os comunistas comentaram ainda sobre as publicações no Diário Oficial do Estado da Reforma Administrativa e também do Relatório de Gestão Fiscal do primeiro quadrimestre de 2019.

Jenilson, ao abordar o assunto, questionou o governador Gladson Cameli (PP) por ter decretado calamidade, porém, Relatório Fiscal do Governo aponta que o Estado tem cerca de R$ 1 bilhão nos cofres públicos. Ele sugeriu que esse valor fosse usado para conter os problemas na área da saúde.

“Eu estou querendo saber o que ele [governador] tá querendo fazer com esses recursos. Nossos hospitais precisam de socorro, de recursos. Prorrogando o estado de calamidade. Quando você entra nos hospitais o Estado é de Calamidade. Eu nunca vi o pronto socorro naquela situação. Não to fazendo julgamento de cores ou de governos. Os servidores estão pedindo ajuda”, disse o parlamentar, enfatizando que protocolou um requerimento pedindo uma reunião da Comissão de Saúde da Casa para se reunir com os chefes dos setores do Huerb.

Edvaldo Magalhães, por sua vez, voltou a frisar que o Diário Oficial tem sido o maior inimigo da gestão de Gladson Cameli. Ele frisa que a prorrogação do decreto de estado de calamidade da saúde, bem como  a sanção da Lei da Reforma Administrativa e o Relatório de gestão fiscal do primeiro quadrimestre são erros publicados pelo governo e tornados públicos no Diário Oficial. “O Diário Oficial tem sido o líder da oposição”, frisa.

Magalhães criticou também a criação de novos cargos na estrutura do Governo. Ele lembra que Cameli corre o risco de cometer infringir a lei de responsabilidade Fiscal. “A Receita Corrente Líquida com pagamento de pessoal já extrapolou. Atualmente o Estado compromete 48,40% da Receita. Foi um erro grotesco criar mais cargos tendo ciência de que o limite de gasto prudencial já havia sido extrapolado. Irresponsabilidade!”, finalizou.

A Gazeta do Acre: