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Petecão é o único do Acre a votar favorável para que o Coaf fique com Sergio Moro, mas foi voto vencido

Dos três senadores do Acre, apenas o senador Sergio Petecão (PSD/AC) votou favorável para que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) ficasse nas mãos de Sergio Moro, no Ministério da Justiça, contra a proposta que mantém o Conselho no Ministério da Economia, de Paulo Guedes.

Foram 30 votos favoráveis ao Coaf com Sergio Moro, contra 48 senadores defendendo a permanência deste com Paulo Guedes. Esse era um desejo do Planalto, que foi seguido pelos senadores Marcio Bittar (MDB/AC) e Mailza Gomes (PP/AC).

O Coaf ficou em evidência no País depois de apresentar dados a respeito de movimentação financeira envolvendo os filhos de Bolsonaro e Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Ele teria sacado, segundo o Conselho, R$ 661 mil em dinheiro em um período de 18 meses, entre janeiro de 2016 e junho de 2018.

Após o Conselho mostrar força, o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) começou a movimentar o Congresso Nacional com a finalidade de manter o Coaf nas mãos do Ministério da Economia, ou seja, uma pasta mais econômica e não voltada para uma linha investigativa como é o caso do Ministério da Justiça.

Os senadores que votaram a favor de Moro foram: Rodrigo Cunha (PSDB-AL), Jorge Kajuru (PSB-GO), Fabiano Contarato (Rede-ES), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Omar Aziz (PSD-AM), Angelo Coronel (PSD-BA), Plínio Valério (PSDB-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Telmário Mota (PROS-RR), Eduardo Girão (Podemos-CE), Reguffe (Sem partido-DF), Flávio Arns (Rede-PR), Dario Berger (MDB-SC), Simone Tebet (MDB-MS), Alvaro Dias (Podemos-PR), Styvenson Valentim (Podemos-RN), Lasier Martins (Podemos-RS), Jorginho Mello (PR-SC), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Marcos do Val (PPS-ES), Alessandro Vieira (PPS-SE), Leila Barros (PSB-DF), Rose de Freitas (Podemos-ES), Anastasia (PSDB-MG), Carlos Viana (PSD-MG), Sérgio Petecão (PSD-AC), Luiz do Carmos (MDB-GO), Esperidião Amin (PP-SC) e Arolde de Oliveira (PSD-RJ).

 

 

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