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“Retirar dinheiro das universidades atrasa o desenvolvimento do país”, diz Jenilson Leite

O vice-presidente da Assembleia Legislativa do Acre, Jenilson Leite (PCdoB), manifestou seu repúdio ao Governo Federal pelo corte de 30% dos recursos destinados as universidades e institutos federais, o que representa seus bilhões de reais. No Acre, por exemplo, a reitoria Guida Aquino afirmou que caso seja corte seja efetivado em setembro às portas da UFAC serão fechadas.

Para o deputado, retirar dinheiro da educação significa por um freio no desenvolvimento do país. Haja vista que o corte, compete o funcionamento das instituições, na qual irão paralisar as atividades em setembro porque não tem como pagar a conta de água, de luz , etc.

Também será suspenso o pagamento de bolsas que custeia o transporte, alimentos e moradia dos acadêmicos. Muitos deles têm a bolsa como a única fonte de renda.

Segundo o parlamentar, o atual governo está indo na contratação dos países desenvolvidos, que investe em educação para obter retorno.

“País nenhum se desenvolve sem investir na educação. Educação não é gasto. O dinheiro investido com Edição é garantida de retorno, de nação próspera. A prova disso é o Japão e Coreia do Sul que investe em Educação e são grandes potências”.

O corte não afeta apenas o funcionamento das instituições, mas compromete os pesquisadores do país que são bolsistas do CNPQ. “As pesquisas serão paralisadas. Anos de estudos comprometidos por um governo que só pensa na elite. Lamentável!”.

Após o anúncio do Ministério da Educação (MEC) de um corte de 30% no repasse às universidades e institutos federais, diversas instituições de todo o Brasil constataram bloqueio de valores. Várias delas emitiram notas informando que, se os cortes se confirmarem, terão de paralisar atividades e suspender pagamentos a terceiros. Em grande parte dos casos, o maior impacto ocorrerá no pagamento de contas como água, energia elétrica, serviços de limpeza e aquisição de materiais.

A Gazeta do Acre: