Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 64 mil pessoas ficaram desempregadas entre janeiro e março deste ano no Acre. A taxa de desemprego média subiu de 13,1% em janeiro para 18% em março.
O estado foi o que mais perdeu postos de emprego no primeiro trimestre deste ano, com uma variação de 4.9 pontos percentuais na taxa de desocupação.
De acordo com a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o desemprego neste período é o maior desde 2012, quando o estudo foi iniciado.
No primeiro trimestre de 2018, o número de desempregados também havia crescido e alcançado 52 mil pessoas.
Já o nível de ocupação no estado foi de 44,6% nos três primeiros meses deste ano – a menor taxa desde 2012, conforme o IBGE.
Além dos 34 mil ocupados sem carteira assinada, o Acre apresentou 64 mil pessoas que trabalham com carteira assinada e 92 mil que trabalham no mercado informal.
Ainda de acordo com o IBGE, o desemprego cresceu em 14 das 27 unidades da federação no primeiro trimestre, se comparado com o trimestre anterior. Nos outros estados os números ficaram estáveis.
As maiores taxas de desemprego foram registradas no Amapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18,0%). As menores em Santa Catarina (7,2%), Rio Grande do Sul (8,0%) e Paraná e Rondônia (ambos com 8,9%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as taxas ficaram em 13,5% e 15,3%, respectivamente.
São 13,4 milhões de desempregados no país, ante um universo de 12,1 milhões no último trimestre do ano passado.