Em busca de melhores condições de trabalho, concurso efetivo, pagamento do prêmio anual de valorização e de promoções, os agentes penitenciários e socioeducativos do Acre resolveram se manifestar no hall de entrada da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nas primeiras horas da manhã de ontem, 7.
De acordo com o presidente da Associação dos Agentes Penitenciários do Acre (Asspen), Éden Alvez Azevedo, é necessária a abertura do diálogo imediato por parte do Governo do Estado. Ele cita que as condições de trabalho nas unidades prisionais, principalmente de Rio Branco, onde concentram o maior quantitativo de apenados, são ruins.
“As condições de trabalho são as piores. Na parte externa está quase intrafegável, buracos e atoleiros e na parte interna, esgoto a céu aberto, alojamentos sem ar-condicionado e outros”, destacou o sindicalista.
Após saírem da Aleac, os agentes foram recebidos pela equipe de governo na Casa Azulada. Tanto Iapen quanto o ISE pediram um prazo para analisar o impacto orçamentário das promoções e pagamento anual de valorização. Até o dia 15 de maio, próxima quarta-feira, o governo ficou de responder a respeito do assunto. A ideia é apresentar um cronograma de pagamento desses direitos trabalhistas à categoria.
Representando os agentes socioeducativos, Betho Calixto, disse que a situação dentro do sistema socioeducativo tem ficado insustentável. Ele lembrou a necessidade da realização de concurso público efetivo para suprir a demanda.
“O que não pode é o governo destratar categoria e olha que são esses profissionais aqui que fazem todo o trabalho dentro dos presídios. Hoje temos titulações e promoções em atrasos”, relata Calixto.